Instituto Ambientes em Rede fortalece protagonismo nacional com indicação de sua diretora técnica ao Prêmio Nacional do Turismo

Reconhecimento ressalta o papel do IAR na liderança de programas internacionais que impulsionam o turismo sustentável no Brasil O compromisso do Instituto Ambientes em Rede (IAR) com a qualificação ambiental do turismo brasileiro acaba de ganhar novo destaque. A diretora técnica e presidente da instituição, Leana Bernardi, está entre as finalistas do Prêmio Nacional do Turismo 2025, na categoria Mulheres Empreendedoras no Turismo. A indicação reforça a relevância do trabalho desenvolvido pelo IAR e sua contribuição decisiva para a consolidação de políticas de sustentabilidade no setor. Turismóloga, mestre em Turismo e Hotelaria e gestora ambiental, Leana é referência nacional quando o assunto é qualificação ambiental de destinos turísticos. Desde 2010, ela lidera no Brasil a implementação e expansão do Programa Bandeira Azul, um dos selos ambientais mais importantes do mundo. Sob sua coordenação no IAR, a premiação se consolidou como símbolo de excelência e governança, elevando praias, marinas e embarcações brasileiras a padrões internacionais, incluindo destinos litorâneos de Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. Com atuação nacional e reconhecimento internacional, o IAR é responsável pela implantação e coordenação dos programas Bandeira Azul e Green Key, instrumentos fundamentais para promover sustentabilidade, gestão responsável e inovação no turismo brasileiro. Por meio dessas certificações, o Instituto integra educação ambiental, governança, conservação e boas práticas em destinos e meios de hospedagem, ampliando o impacto positivo do turismo no país. Em 2019, o Instituto expandiu ainda mais sua atuação ao trazer para o Brasil o Programa Green Key, certificação voltada a hotéis comprometidos com a redução de impactos ambientais. Sob a liderança técnica de Leana, a iniciativa estimula práticas de eficiência, gestão de recursos e responsabilidade socioambiental, fortalecendo a competitividade do setor e posicionando o Brasil em sintonia com os padrões globais de sustentabilidade. A indicação de Leana ao Prêmio Nacional do Turismo representa o reconhecimento de um trabalho coletivo e de uma trajetória profissional alinhada à missão do Instituto Ambientes em Rede: promover um modelo de turismo que valoriza a natureza, as comunidades e a gestão ambiental de excelência. A votação popular ocorre entre 24 de novembro e 1º de dezembro, e o Instituto convida seus parceiros, colaboradores e a sociedade a participar deste reconhecimento nacional da sustentabilidade no turismo. Para votar: www.premionacional.turismo.gov.brLembre-se: é necessário confirmar o voto pelo e-mail.

Instituto Ambientes em Rede destaca educação, turismo responsável e conservação costeira na COP30

A Organização representou a FEE em painéis sobre gestão sustentável, clima e soluções que conectam floresta, cidades e oceanos na Conferência do Clima da ONU em Belém O IAR representou a FEE na COP30, fortalecendo conexões que impulsionam educação e turismo responsável | Foto: Henrique Huff/MTur. O Instituto Ambientes em Rede (IAR) marcou presença em diferentes momentos da COP30, realizada em Belém (PA), a primeira Conferência do Clima da ONU sediada na Amazônia. Representando a Foundation for Environmental Education (FEE), o IAR levou para o centro das discussões sua atuação em educação ambiental, turismo responsável e conservação costeira, em um encontro que reuniu governos, organizações, especialistas e comunidades para pensar justiça climática, transição ecológica e soluções que conectam floresta, cidades e oceanos. A participação começou na sexta-feira, 14 de novembro, em um painel realizado na Blue Zone, área de acesso restrito da COP30 onde acontecem negociações oficiais entre países e debates estratégicos conduzidos por delegações e organizações internacionais. Organizado pelo Terre Policy Center, uma organização não-governamental (ONG) da Índia, o encontro abordou a transição da floresta ao oceano e iniciativas globais de conservação desses ecossistemas. Nesse espaço, o IAR, convidado a representar a FEE, apresentou o Programa Bandeira Azul sob uma perspectiva histórica, metodológica e com destaque para seus principais resultados e boas práticas acumuladas ao longo dos anos. O debate contou com a presença de Marinez Scherer, enviada especial para Oceanos na COP30, que apresentou o panorama global da premiação e relembrou sua trajetória na implementação do programa no Brasil. Em seguida, Leana Bernardi, diretora-presidente do IAR e coordenadora nacional do Bandeira Azul, destacou a evolução, os desafios e os avanços do programa no país, reforçando a importância da gestão qualificada e da educação ambiental para fortalecer praias, marinas e embarcações premiadas. O IAR representou a FEE na COP30, fortalecendo conexões que impulsionam educação e turismo responsável | Foto: Divulgação. A presença de representantes internacionais ampliou o diálogo e reforçou a cooperação entre países na gestão sustentável dos ecossistemas costeiros. Entre eles, Ayman Cherkaoui, diretor do Centro Internacional Hassan II de Formação Ambiental e coordenador do Prêmio Mohammed VI para Clima e Desenvolvimento Sustentável, que trouxe a perspectiva do Marrocos e promoveu o intercâmbio de experiências entre diferentes regiões. No sábado, 15 de novembro, o IAR ampliou sua atuação ao participar de dois painéis na Green Zone, área aberta ao público, dedicada ao compartilhamento de experiências e soluções socioambientais. À tarde, integrou o painel “Turismo Responsável: da Floresta ao Oceano”, promovido pelo Ministério do Turismo. O debate mostrou como boas práticas, educação e gestão podem transformar o turismo em uma força positiva para pessoas e territórios. Leana Bernardi apresentou como a gestão qualificada de praias e marinas certificadas contribui para a melhoria da qualidade da água e o fortalecimento da governança ambiental. Fernanda Melo, coordenadora nacional do Programa Green Key Brasil, trouxe exemplos de ações que empreendimentos turísticos podem adotar para reduzir emissões e operar com critérios internacionais de sustentabilidade. A mesa foi moderada por Aline Tiagor, que diferenciou ecoturismo e Turismo de Base Comunitária (TBC) e reforçou a importância de práticas sociais responsáveis e da construção de um handprint positivo — contribuições duradouras que vão além da mitigação de impactos. No painel do MTur, o IAR contribui para uma troca rica sobre como o turismo pode gerar impacto positivo em comunidades e territórios | Foto: Henrique Huff/MTur. Ainda no sábado, o IAR e a FEE participaram do painel “Educação pertinente: construindo uma proposta de educação sustentável para e com todos”, promovido pelo Grupo BID, também na Green Zone. A discussão foi acompanhada pelos coordenadores nacionais do Programa Eco-Escolas Brasil e Eco-Schools Bangladesh, Aline Tiagor e Bidhan Chandra Pal, e reuniu especialistas e gestores públicos para debater caminhos para uma educação capaz de enfrentar desigualdades e desafios climáticos atuais. Ana Cláudia Neves, Diretora de Diversidade e Inclusão da Secretaria de Educação do Pará, destacou os desafios de promover educação sustentável na Amazônia, desde questões logísticas até desigualdades regionais. A Secretária de Educação do Rio Grande do Sul, Raquel Teixeira, apresentou o planejamento de resiliência climática do Estado e as ações de resposta às enchentes de 2024, que impactaram escolas e comunidades. Durante o debate, Aline Tiagor ressaltou como o Programa Eco-Escolas, alinhado à Aprendizagem Baseada em Projetos, permite que cada escola desenvolva ações conectadas à sua realidade, fortalecendo a autonomia das comunidades escolares e formando estudantes críticos, resilientes e protagonistas. A presença do IAR na COP30 reforça o compromisso da organização em promover educação ambiental, qualificar a gestão pública e privada e fortalecer iniciativas que conectam a conservação da floresta ao oceano. Ao representar a FEE em diferentes espaços da conferência, o instituto contribui para ampliar debates, compartilhar experiências e construir, coletivamente, caminhos mais responsáveis, inclusivos e alinhados ao futuro do planeta.

Cerimônia Nacional de Entrega da Bandeira Azul celebra destinos premiados e reúne cinco estados no Guarujá

Realizado no Iate Clube de Santos, o evento marcou o início da temporada 2025/2026 e reconheceu praias e marinas por sua excelência ambiental e compromisso com o turismo sustentável O município de Guarujá, no litoral de São Paulo, sediou no dia 31 de outubro a Cerimônia Nacional de Entrega da Bandeira Azul 2025, evento que marcou o início oficial da nova temporada do programa nos destinos premiados de cinco estados brasileiros. Realizado no Iate Clube de Santos, um dos clubes náuticos mais tradicionais do país, o encontro reuniu autoridades locais, prefeitos, secretários de Meio Ambiente e Turismo, além de representantes de organizações ambientais de todo o Brasil. Nesta edição, 60 destinos brasileiros foram aprovados pelos júris nacional e internacional do Programa Bandeira Azul, e terão o direito de hastear a bandeira que simboliza qualidade ambiental, gestão responsável e promoção do turismo sustentável na costa brasileira. Destinos de cinco estados foram contemplados nesta temporada. A distribuição geográfica da Bandeira Azul 2025/2026 abrange seis locais no Nordeste, sendo um em Alagoas e cinco na Bahia. No Sudeste, são 23 aprovações, sendo 19 no Rio de Janeiro e quatro em São Paulo. Já Santa Catarina se consolida como o estado com o maior número de destinos premiados, totalizando 31 locais.  O prefeito de Guarujá, Farid Madi, celebrou a premiação da Praia do Tombo, que chega à sua 16ª temporada consecutiva com o selo Bandeira Azul. “É uma grande alegria receber, aqui no Guarujá, a cerimônia nacional da Bandeira Azul. A Praia do Tombo chega à sua 16ª temporada com o selo, sendo a mais antiga da América do Sul, e isso enche nossa cidade de orgulho. Esse reconhecimento reafirma o compromisso do Guarujá com a sustentabilidade, a qualidade ambiental e o bem-estar de quem vive e visita o nosso litoral. Receber essa cerimônia nacional aqui torna o momento ainda mais especial”, destacou o prefeito. “Para o Iate Clube de Santos, é uma honra sediar esta cerimônia nacional e celebrar, junto aos destinos premiados, o compromisso com a sustentabilidade e a preservação dos nossos mares. A premiação é um símbolo de excelência, mas também de responsabilidade coletiva. Aqui, no Guarujá e no clube, trabalhamos para manter um padrão de gestão ambiental que inspire outros clubes e comunidades costeiras a seguirem o mesmo caminho. Receber este evento reforça nossa missão de promover o uso consciente e sustentável do ambiente marinho”, pontua Odoardo Lantieri, gestor ambiental e representante do Iate Clube de Santos.  A diretora-presidente do Instituto Ambientes em Rede, organização que promove o programa no Brasil, celebrou destinos premiados: “Por trás de cada bandeira hasteada, há uma equipe comprometida, uma comunidade engajada e um esforço constante para fazer diferente. O Bandeira Azul reconhece justamente o trabalho de quem acredita que a sustentabilidade não é um conceito distante, mas algo que se constrói no dia a dia, com decisões responsáveis. Nesta edição, temos destinos de cinco estados — Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo — que demonstram, por meio de ações concretas, que é possível aliar desenvolvimento turístico e conservação ambiental. Essa conquista é resultado de um trabalho coletivo, que envolve poder público, iniciativa privada e comunidade local, todos unidos pelo mesmo propósito que é garantir um futuro mais sustentável para o nosso litoral”, pontua Leana Bernardi.  Prêmios de Destaque em Educação Ambiental – Júri Nacional  O município de Bombinhas foi reconhecido pelo conjunto de atividades em Educação Ambiental pelo terceiro ano consecutivo, recebendo o Prêmio Destaque em Educação Ambiental, concedido pelo Júri Nacional do Programa Bandeira Azul, pelas iniciativas realizadas durante a temporada 2024/2025 nas praias da Conceição, Mariscal, Prainha de Mariscal, Quatro Ilhas e Tainha.  Ainda na categoria Praias, os destaques foram para a atividade “Pesca Fantasma: Defesa do Meio Ambiente Marinho”, realizada na Praia do Peró, em Cabo Frio (RJ), e para o vídeo com o tema “Disseminação do Conhecimento sobre Mudanças Climáticas”, desenvolvido pelas praias de Bombinhas (SC). Na categoria Marinas, receberam destaque o conjunto de atividades do Iate Clube de Santa Catarina – Veleiros da Ilha, em Florianópolis (SC), e a ação “O Caminho do Lixo até o Mar”, promovida pela Marina Kauai, em Ubatuba (SP). Prêmio de Boas Práticas – Júri Internacional  Neste ano, o Júri Internacional do Programa Bandeira Azul concedeu ao Brasil três prêmios de Boas Práticas. Na categoria Adaptação Climática, o Iate Clube de Santa Catarina conquistou o primeiro lugar no hemisfério sul com a atividade “Visita a uma Fazenda de Ostras – Maricultura, Clima e Economia do Mar”. Já na categoria Combate à Perda de Polinizadores, o projeto “Iguaba Mais Verde”, da Praia de Ubás, em Iguaba Grande (RJ), ficou com o segundo lugar. Na mesma categoria, a Praia do Patacho, em Porto de Pedras (AL), também foi premiada pela atividade “Caminhos Sustentáveis, Inclusão e Natureza”. As praias e marinas premiadas precisam comprovar anualmente o cumprimento dos 38 critérios estabelecidos pela FEE – Foundation for Environmental Education, organização internacional responsável pela promoção do programa. Os critérios abrangem aspectos como gestão ambiental e patrimonial, qualidade da água, educação ambiental, segurança e serviços, turismo sustentável e responsabilidade social. A Cerimônia Nacional de Entrega da Bandeira Azul 2025 foi organizada pelo Instituto Ambientes em Rede, em parceria com a Prefeitura do Guarujá e o Iate Clube de Santos, com patrocínio da Embratur e apoio do Visite Guarujá Convention & Visitors Bureau. O hasteamento oficial das bandeiras será realizado a partir de 1º de novembro, marcando o início da temporada de verão no hemisfério sul. Confira a lista de praias e marinas premiadas:  Temporada 2025/2026 Praias:  Marinas: Resumo geral:

Brasil conquista 60 destinos com Bandeira Azul e segue líder sul-americano em turismo sustentável

Cinco estados brasileiros terão praias e marinas reconhecidas na temporada 2025/2026; Confira a lista dos premiados O Brasil vai hastear a Bandeira Azul em 60 destinos na temporada 2025/2026, reafirmando sua liderança sul-americana na promoção do turismo sustentável e responsável. Ao todo, o Júri Internacional aprovou 50 praias e 10 marinas do país, em decisão tomada em 20 de setembro, durante reunião realizada em Copenhague, na Dinamarca, sede da Foundation for Environmental Education (FEE), entidade responsável pela iniciativa global. No Brasil, o programa é coordenado pelo Instituto Ambientes em Rede (IAR), que no dia 31 de outubro realizará a cerimônia nacional de entrega da Bandeira Azul no Iate Clube de Santos, no Guarujá, litoral de São Paulo.  Para receber o selo, os destinos precisam comprovar anualmente o cumprimento de 38 critérios que envolvem qualidade da água, gestão ambiental, segurança, infraestrutura, preservação patrimonial e educação ambiental. O Programa Bandeira Azul também dialoga com debates internacionais sobre gestão costeira, como os que serão abordados na COP30, onde Marinez Scherer, fundadora e membro do conselho do IAR, representará o setor dos oceanos, levando a pauta marinha e exemplos de boas práticas do programa ao maior evento global sobre clima.  A temporada 2025/2026 traz destaques marcantes, como os municípios catarinenses de São Francisco do Sul e Bombinhas, únicos do país com cinco praias aprovadas cada. Em São Francisco do Sul, há ainda uma marina entre os contemplados. Além disso, a nova temporada celebra candidaturas inéditas, como a Praia José Gonçalves, em Armação de Búzios (RJ), a Praia do Foguete, em Cabo Frio (RJ), a Praia Vermelha, em Penha (SC), e a Praia dos Molhes do Atalaia, em Itajaí (SC). A distribuição geográfica da Bandeira Azul na temporada 2025/2026 contempla seis locais no Nordeste, sendo um em Alagoas e cinco na Bahia. No Sudeste, são 23 aprovações, sendo 19 no Rio de Janeiro e quatro em São Paulo. Santa Catarina se consolida como o estado com maior número de destinos premiados nesta temporada, somando 31 locais. Para Leana Bernardi, coordenadora nacional do programa, o reconhecimento internacional é resultado do esforço conjunto entre gestores e comunidades. “O Brasil tem mostrado ao mundo que o turismo sustentável não é uma utopia, mas uma realidade possível e necessária. Cada Bandeira Azul hasteada representa o empenho de profissionais, governos, empresas e comunidades comprometidos com o meio ambiente. É a prova de que diferentes setores podem se unir em prol de um futuro mais sustentável. A Bandeira Azul não é apenas um selo de qualidade, é um compromisso permanente com a preservação e a educação ambiental. Iniciativas como a nossa participação na COP30 reforçam que o Brasil leva exemplos concretos de boas práticas ao debate global sobre clima e oceanos”, afirma.  A decisão do Júri Internacional contou com a participação de instituições globais de referência, entre elas membros da FEE, da European Network for Accessible Tourism (ENAT), do United Nations Environmental Programme (UNEP), da European Environmental Agency (EEA), da International Life Saving (ILS), da UNESCO, do Local Government for Sustainability (ICLEI), do International Council of Marine Industry Association (ICOMIA), da UN Tourism, da World Cetacean Alliance (WCA), da University of Aberdeen e da IUCN. Confira a lista de candidatos aprovados:  Temporada 2025/2026 PRAIAS:  MARINAS: RESUMO GERAL:

Praias e marinas Bandeira Azul se engajam no Clean Up Day 2025

Comunidades costeiras reforçam compromisso com a preservação ambiental em um dos maiores movimentos globais de limpeza O Clean Up Day 2025 reuniu milhares de voluntários ao redor do mundo no terceiro sábado de setembro, promovendo mutirões de limpeza em praias, rios, lagos e áreas naturais. No Brasil, praias e marinas premiadas pelo Programa Bandeira Azul lideraram ações de conscientização e retirada de resíduos, fortalecendo o engajamento comunitário em prol de um futuro mais sustentável. A Campanha Mundial da Limpeza, considerada um dos maiores movimentos globais de preservação ambiental, acontece simultaneamente em 180 países. O objetivo é mobilizar a sociedade para combater a poluição e estimular mudanças de comportamento em relação ao descarte de resíduos. Neste ano, as praias e marinas Bandeira Azul no Brasil organizaram mutirões com apoio de comitês gestores, voluntários e parceiros locais. Em Porto de Pedras (AL), a ação foi realizada no dia 24 de setembro, na Praia da Lage, com a participação de alunos da rede municipal, secretarias de Meio Ambiente e Turismo, Associação Peixe-Boi, prefeitura e comunidade. Já em Salvador (BA), a mobilização aconteceu na Ilha dos Frades, onde foram realizadas atividades de limpeza em praias banhadas pela Baía de Todos-os-Santos.  No Rio de Janeiro, ações do Clean Up Day foram realizadas na Praia do Foguete e na Praia do Peró, em Cabo Frio, em diferentes pontos de Arraial do Cabo, Iguaba Grande e São Pedro da Aldeia, além da Prainha e da Praia de Grumari, na capital. Todas as ações reuniram voluntários e parceiros locais para a retirada de resíduos. Em Ubatuba (SP), a Marina Kauai promoveu a limpeza nas margens da rodovia, no entorno da marina e adjacente ao Parque Estadual da Serra do Mar. Foram recolhidos diversos tipos de resíduos, como sacos plásticos, isopor e caixas de remédios, destacando a importância de destinar corretamente os resíduos e preservar a biodiversidade local. Em Santa Catarina, o município de Penha realizou a limpeza da Praia Grande, organizada pela Secretaria de Turismo e parceiros, com a participação de diversos voluntários. Já na Marina Itajaí, a equipe gestora e colaboradores promoveram um mutirão que, em apenas 40 minutos, retirou 104 kg de resíduos, em sua maioria plásticos, mas também botas, mochilas e outros objetos que não pertencem ao ambiente marinho. Para Leana Bernardi, coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul, as iniciativas demonstram como a participação comunitária é essencial no combate à poluição, especialmente em áreas costeiras, onde o impacto dos resíduos é ainda mais visível. “As ações do Clean Up Day mostram que cada gesto de cuidado faz diferença. As praias e marinas com Bandeira Azul vão além de cumprir critérios internacionais: elas inspiram a sociedade a se envolver na proteção dos nossos ecossistemas. Ver gestores, voluntários e comunidades unidos nesse esforço coletivo é um sinal de esperança e um convite para que todos façam parte dessa mudança”, finaliza.

Bandeira Azul se une ao movimento Go Blue 2025 em alerta contra afogamentos

Campanha nacional mobilizou praias e marinas premiadas no Dia Mundial de Prevenção ao Afogamento, com ações educativas e monumentos iluminados de azul em todo o país No dia 25 de julho, praias e marinas premiadas com o selo Bandeira Azul participaram da campanha nacional Go Blue 2025, promovida pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), integrante do Júri Nacional do programa. A ação marcou o Dia Mundial de Prevenção ao Afogamento com atividades educativas, ações de prevenção diretamente nas praias, mobilização de gestores públicos e privados vestidos de azul e a iluminação simbólica de monumentos históricos e da própria bandeira em tons azulados. Em todo o Brasil, a adesão das localidades premiadas reforçou o compromisso com a segurança dos banhistas e a promoção de práticas responsáveis no uso dos ambientes aquáticos. O movimento Go Blue reforça, a cada ano, a urgência de prevenir afogamentos e salvar vidas. Segundo a Sobrasa, o Brasil ainda registra cerca de 6 mil mortes por afogamento anualmente — uma tragédia evitável que atinge, sobretudo, crianças e jovens: é a segunda principal causa de morte entre crianças de 1 a 4 anos e a quarta entre pessoas de 5 a 24 anos. Para Leana Bernardi, coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul, a participação na campanha reforça o compromisso das praias e marinas premiadas com a segurança dos usuários. “A adesão ao Go Blue é uma forma de ampliar a conscientização sobre os riscos e promover ações concretas de prevenção, como a presença de guarda-vidas treinados e a sinalização adequada. Sabemos que o ambiente de praia exige atenção redobrada e várias dessas ocorrências podem ser evitadas”, destacou. Na Praia do Paraíso, em Camaçari, na Bahia, o comitê gestor local promoveu mais uma edição de atividades voltadas à educação ambiental e à segurança no mar, com orientações sobre as correntes de retorno — comuns na região — e a importância da vigilância permanente com crianças. Em Bombinhas, Santa Catarina, o Projeto Golfinho, desenvolvido pelo Corpo de Bombeiros, já capacitou mais de mil crianças de 7 a 11 anos em noções de segurança no mar, utilizando uma abordagem lúdica e pedagógica diretamente nas praias. Outras iniciativas simbólicas marcaram a data. Em São Pedro da Aldeia (RJ), o posto de salva-vidas da Praia das Pedras de Sapiatiba foi iluminado de azul. Em Governador Celso Ramos (SC), os mirantes da cidade ganharam tons azulados, e a equipe da Fundação Municipal do Meio Ambiente vestiu azul em apoio à causa. A Marina Villa Real, em São Francisco do Sul (SC), também participou, com seus colaboradores demonstrando apoio ao movimento. Em Porto de Pedras (AL), os guarda-vidas realizaram abordagens educativas com banhistas nas praias do Patacho, premiada com a Bandeira Azul, e da Lage, atualmente em fase piloto. À noite, a histórica Cadeia das Artes foi iluminada de azul, encerrando simbolicamente a programação e reafirmando o compromisso do município com a preservação da vida. A campanha Go Blue 2025 mostrou, mais uma vez, que a prevenção é uma responsabilidade compartilhada e que, com educação, engajamento e ação coordenada, é possível construir um ambiente mais seguro para todos que frequentam os espaços aquáticos. O envolvimento das localidades premiadas com o selo Bandeira Azul reforça o papel do programa como agente de transformação social e ambiental.

Marinez Scherer é escolhida como enviada especial para a COP30

Fundadora e mentora do Instituto Ambientes em Rede representará o setor de oceanos na conferência global sobre clima em Belém A bióloga e professora Dra. Marinez Eymael Scherer, fundadora e mentora do Instituto Ambientes em Rede (IAR), foi convidada para atuar como uma das 20 enviadas especiais setoriais na preparação da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que acontecerá em novembro, em Belém (PA). Marinez representará o setor dos oceanos, contribuindo diretamente para fortalecer a pauta marinha na agenda climática global. Atualmente, mentora do Instituto e presidente do Conselho Deliberativo e Técnico, Marinez tem uma trajetória dedicada à conservação marinha e costeira. Ao longo dos anos, ela consolidou o Instituto Ambientes em Rede como uma referência em programas internacionais de educação ambiental, como o Bandeira Azul, Eco-Escolas e Green Key. Na função de enviada especial, Marinez será uma ponte estratégica entre a presidência da COP30, a academia, a sociedade civil e o setor marinho. “A ideia é atuar como canal de comunicação: levar as demandas, ideias e propostas da sociedade e do setor dos oceanos à presidência da conferência e, ao mesmo tempo, trazer de volta as discussões e decisões para os diferentes públicos”, destaca Marinez. O convite, assinado pelo presidente designado da COP30, André Aranha Corrêa do Lago, e pela diretora-executiva da conferência, Ana Toni, ressalta a importância dos enviados especiais como interlocutores-chave para aproximar as discussões técnicas e políticas das comunidades e setores representados. A atuação é voluntária e visa tornar a COP30 um marco na luta global contra as mudanças climáticas. Com vasta experiência internacional, Marinez é professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde coordena o Laboratório de Gestão Costeira Integrada. Também atua como ponto focal do Brasil e co-chair do Grupo de Trabalho em Planejamento e Gestão Sustentável do Oceano da COI/UNESCO, além de co-liderar o Centro Regional de Treinamento Cono Sur da Ocean Teachers Global Academy (OTGA). “Para nós, do Instituto Ambientes em Rede, é um orgulho ver nossa fundadora e mentora ocupando um espaço tão estratégico e necessário, representando não só a ciência, mas também a força da sociedade civil na defesa dos oceanos”, destaca Leana Bernardi, diretora-presidente do Instituto Ambientes em Rede.  A primeira reunião do grupo de enviados ocorreu no dia 22 de maio, com novos encontros previstos nos meses que antecedem a conferência. A participação de Marinez reforça o compromisso do Instituto Ambientes em Rede em promover soluções sustentáveis e valorizar os ecossistemas marinhos e costeiros, no Brasil e internacionalmente.

Instituto Ambientes em Rede reforça papel dos selos ambientais no Seminário Nacional sobre Economia Azul em Cabo Frio

Participação do IAR destaca certificações como aliadas da economia azul e da gestão sustentável do turismo no Brasil O Instituto Ambientes em Rede (IAR) marcou presença no I Seminário Sebrae Economia Azul em Ação: Desenvolvimento Territorial Sustentável, realizado entre os dias 25 e 27 de junho, em Cabo Frio (RJ). Promovido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o evento reuniu autoridades, representantes de instituições, lideranças comunitárias e especialistas para discutir soluções inovadoras para o desenvolvimento sustentável e a economia do mar, setor que movimenta cerca de 23% da economia fluminense, segundo dados do Sebrae.  Representado por sua diretora-presidente, Leana Bernardi, o IAR apresentou um panorama geral sobre os programas internacionais de certificação ambiental coordenados no Brasil: o Bandeira Azul e o Green Key. Durante sua palestra, Leana destacou a importância das certificações como ferramentas estratégicas para promover a gestão responsável das praias, marinas, embarcações e meios de hospedagem. “O Instituto Ambientes em Rede tem atuado para transformar a relação das comunidades costeiras e turísticas com o meio ambiente, incentivando boas práticas, o uso sustentável dos recursos naturais e o engajamento social. Tanto o Bandeira Azul, voltado a praias, marinas e embarcações, quanto o Green Key, destinado a meios de hospedagem e atrativos turísticos, funcionam como instrumentos que fortalecem a governança local, qualificam o turismo e posicionam os destinos brasileiros no cenário internacional”, destacou Leana. O evento também contou com discussões técnicas e trocas de experiências, incluindo debates sobre mudanças climáticas, transição energética, turismo sustentável e de base comunitária, gestão da orla e políticas públicas para o fortalecimento da economia do mar. Também foi anunciado o lançamento de um programa de qualificação profissional e empreendedorismo para ambulantes de praia de Cabo Frio, realizado pelo Sebrae Rio em parceria com a Prefeitura Municipal. A expectativa é capacitar, gratuitamente, até 5 mil trabalhadores a partir de julho. A presença do IAR no seminário reforça o papel estratégico das certificações ambientais no fortalecimento da economia azul, contribuindo para ampliar a competitividade dos destinos turísticos e estimular o desenvolvimento sustentável nas regiões costeiras brasileiras.

Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, na Ilha dos Frades, é eleita a melhor praia do mundo em ranking internacional

Premiada com o selo Bandeira Azul, a praia baiana lidera o ranking internacional que avaliou mais de 200 destinos sustentáveis nas Américas e Espanha A Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, localizada na Ilha dos Frades, em Salvador (BA), foi eleita a melhor praia do mundo no ranking internacional de praias sustentáveis elaborado pela Rede Iberoamericana Proplayas, em parceria com o Centro Internacional de Formação em Gestão e Certificação de Praias (CIF Playas). A edição 2025 da avaliação considerou mais de 200 praias nos continentes americano e europeu. A Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe alcançou a nota 0,97 — em uma escala de 0 a 1 — e lidera o ranking geral, sendo a única representante brasileira entre as dez melhores do mundo. Além do primeiro lugar global, a praia baiana também foi reconhecida como a melhor do Brasil, a melhor do Oceano Atlântico e a mais bem avaliada na tipologia “enclave”, categoria que contempla praias inseridas em áreas naturais com infraestrutura comunitária. O reconhecimento reforça o papel da Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe como um modelo de gestão costeira sustentável, resultado de um esforço conjunto entre poder público, iniciativa privada e comunidade local. Com mar calmo e águas cristalinas, o local é um dos destinos mais encantadores da Baía de Todos-os-Santos, combinando beleza natural, patrimônio histórico e ações contínuas de preservação ambiental. A praia possui a premiação internacional Bandeira Azul, concedida pela Foundation for Environmental Education (FEE), que reconhece praias que atendem a rigorosos critérios relacionados à qualidade da água, gestão ambiental, educação para sustentabilidade, segurança e serviços. Além disso, Guadalupe abriga a Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, do século XVII, e é palco de atividades frequentes de educação ambiental e monitoramento realizadas por instituições como a Fundação Baía Viva e a Polícia Militar Ambiental. A infraestrutura inclui barracas de praia, sanitários, duchas e serviços de apoio ao visitante, respeitando a capacidade de carga da ilha. Em períodos de alta temporada, o controle de acesso e a cobrança de taxa ambiental — revertida para ações de conservação — permitem que até quatro mil visitantes por dia desfrutem do local de maneira responsável. O ranking internacional da Rede Proplayas é uma das principais referências na avaliação de praias sustentáveis e tem como objetivo destacar iniciativas que equilibram o uso turístico com a proteção dos ecossistemas costeiros. O Brasil teve participação expressiva na lista, com outras praias premiadas com a Bandeira Azul entre as mais bem avaliadas do Atlântico. A Praia do Forte, em São Francisco do Sul (SC), foi eleita a melhor na categoria praias rurais; a Praia do Estaleiro, em Balneário Camboriú (SC), e o Pontal do Peró, em Cabo Frio (RJ)  lideraram entre as praias da categoria vila. A Prainha, no Rio de Janeiro (RJ), ficou em terceiro lugar entre as praias naturais. Entre as praias urbanas, Itaúna, em Saquarema (RJ), ficou em segundo lugar, atrás apenas de Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC), que também integra o ranking. Outros destinos brasileiros também foram mencionados, como a Lagoinha do Leste, em Florianópolis (SC), a Fazenda Roberto Marinho, em São Pedro da Aldeia (RJ), a Ponta da Farinha, em Iguaba Grande (RJ), reforçando o protagonismo nacional na pauta da sustentabilidade costeira. O ranking ainda apresentou as cinco praias mais bem avaliadas de cada país analisado. No Brasil, quatro das cinco selecionadas ostentam o selo Bandeira Azul: Guadalupe (BA), Forte (SC), Estaleiro (SC) e Prainha (RJ), confirmando a importância da premiação como indicador de qualidade e compromisso ambiental. A avaliação das praias considerou critérios como qualidade da água, gestão ambiental, infraestrutura, educação ambiental, segurança, serviços ao visitante e envolvimento comunitário. A conquista da Praia de Nossa Senhora de Guadalupe não apenas reforça a liderança do país em turismo sustentável, como também posiciona o Brasil como referência internacional na gestão ambiental de zonas costeiras.

Brasil participa da Assembleia Geral da FEE em Creta, que elege nova diretoria e dá boas-vindas ao novo presidente

Encontro internacional reuniu representantes de mais de 80 países e destacou ações do Brasil nos programas Bandeira Azul e Eco-Escolas A ilha de Creta, na Grécia, sediou em junho a Assembleia Geral da Foundation for Environmental Education (FEE), uma das maiores redes globais voltadas à educação para a sustentabilidade. O encontro reuniu representantes de mais de 80 países e teve como objetivo discutir estratégias para fortalecer a atuação conjunta dos programas internacionais da FEE. O Brasil foi representado por Leana Bernardi, presidente do Instituto Ambientes em Rede (IAR) e coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul. Ela apresentou o painel “Environmental education on all GAIA themes through Blue Flag and Eco-Schools projects”, compartilhando experiências e iniciativas realizadas no país por meio dos programas Bandeira Azul e Eco-Escolas. A apresentação abordou o impacto da educação ambiental em escolas, comunidades costeiras e territórios turísticos, com destaque para o Prêmio Nacional de Educação Ambiental, promovido desde 2021 pelo Júri Nacional da Bandeira Azul Brasil. A premiação reconhece os melhores trabalhos da temporada em cinco categorias: Atividade Isolada (praias), Conjunto de Atividades (praias), Atividade Isolada (marinas), Conjunto de Atividades (marinas) e Vídeo. Desde 2022, a categoria de vídeo segue temas anuais alinhados ao framework GAIA 20:30, com foco em mudanças climáticas, poluição, recuperação ambiental e ampliação do conhecimento climático. Outra iniciativa destacada foi o concurso nacional de Planos de Aula sobre mudanças climáticas, desenvolvido no âmbito do Eco-Escolas. Baseada nos Resultados de Aprendizagem do GAIA 20:30, a atividade mobilizou educadores a proporem planos alinhados aos Objetivos de Alfabetização Climática. Cinco propostas foram selecionadas nacionalmente e estão disponíveis em português na Biblioteca Eco-Escolas. Uma das educadoras brasileiras ficou entre as selecionadas de 21 países e 106 propostas, evidenciando o protagonismo nacional na área. Novos rumos da FEE Durante a Assembleia, foi eleita a nova diretoria da FEE, com a nomeação de Nikos Petrou como presidente da organização. Ele sucede Lesley Jones, que liderou a FEE por nove anos e deixa um legado de visão, integridade e dedicação à causa ambiental. Outro momento simbólico do encontro foi a assinatura coletiva do compromisso “Committing to the power of our network” (Comprometendo-se com o poder da nossa rede), que reafirma a força colaborativa da rede FEE. O Instituto Ambientes em Rede assinou o documento em nome do Brasil, ao lado das demais ONGs participantes. Além das eleições e da assinatura do compromisso, a Assembleia proporcionou um espaço valioso para discussões sobre governança, inovação, educação climática e ampliação do impacto global dos programas da FEE. Representantes de países como Malta, Portugal, África do Sul e Marrocos também compartilharam suas práticas locais, promovendo um rico intercâmbio entre as nações membros. “Para o Instituto Ambientes em Rede, participar da Assembleia Geral da FEE representa uma oportunidade valiosa de troca de experiências, alinhamento estratégico e fortalecimento do compromisso com a educação para a sustentabilidade no Brasil. Seguimos motivados e conectados à rede internacional da FEE para continuar promovendo ações de impacto por meio dos programas Bandeira Azul, Eco-Escolas e Green Key”, conclui Leana Bernardi.