Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, na Ilha dos Frades, é eleita a melhor praia do mundo em ranking internacional

Premiada com o selo Bandeira Azul, a praia baiana lidera o ranking internacional que avaliou mais de 200 destinos sustentáveis nas Américas e Espanha A Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, localizada na Ilha dos Frades, em Salvador (BA), foi eleita a melhor praia do mundo no ranking internacional de praias sustentáveis elaborado pela Rede Iberoamericana Proplayas, em parceria com o Centro Internacional de Formação em Gestão e Certificação de Praias (CIF Playas). A edição 2025 da avaliação considerou mais de 200 praias nos continentes americano e europeu. A Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe alcançou a nota 0,97 — em uma escala de 0 a 1 — e lidera o ranking geral, sendo a única representante brasileira entre as dez melhores do mundo. Além do primeiro lugar global, a praia baiana também foi reconhecida como a melhor do Brasil, a melhor do Oceano Atlântico e a mais bem avaliada na tipologia “enclave”, categoria que contempla praias inseridas em áreas naturais com infraestrutura comunitária. O reconhecimento reforça o papel da Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe como um modelo de gestão costeira sustentável, resultado de um esforço conjunto entre poder público, iniciativa privada e comunidade local. Com mar calmo e águas cristalinas, o local é um dos destinos mais encantadores da Baía de Todos-os-Santos, combinando beleza natural, patrimônio histórico e ações contínuas de preservação ambiental. A praia possui a premiação internacional Bandeira Azul, concedida pela Foundation for Environmental Education (FEE), que reconhece praias que atendem a rigorosos critérios relacionados à qualidade da água, gestão ambiental, educação para sustentabilidade, segurança e serviços. Além disso, Guadalupe abriga a Igreja de Nossa Senhora de Guadalupe, do século XVII, e é palco de atividades frequentes de educação ambiental e monitoramento realizadas por instituições como a Fundação Baía Viva e a Polícia Militar Ambiental. A infraestrutura inclui barracas de praia, sanitários, duchas e serviços de apoio ao visitante, respeitando a capacidade de carga da ilha. Em períodos de alta temporada, o controle de acesso e a cobrança de taxa ambiental — revertida para ações de conservação — permitem que até quatro mil visitantes por dia desfrutem do local de maneira responsável. O ranking internacional da Rede Proplayas é uma das principais referências na avaliação de praias sustentáveis e tem como objetivo destacar iniciativas que equilibram o uso turístico com a proteção dos ecossistemas costeiros. O Brasil teve participação expressiva na lista, com outras praias premiadas com a Bandeira Azul entre as mais bem avaliadas do Atlântico. A Praia do Forte, em São Francisco do Sul (SC), foi eleita a melhor na categoria praias rurais; a Praia do Estaleiro, em Balneário Camboriú (SC), e o Pontal do Peró, em Cabo Frio (RJ)  lideraram entre as praias da categoria vila. A Prainha, no Rio de Janeiro (RJ), ficou em terceiro lugar entre as praias naturais. Entre as praias urbanas, Itaúna, em Saquarema (RJ), ficou em segundo lugar, atrás apenas de Jurerê Internacional, em Florianópolis (SC), que também integra o ranking. Outros destinos brasileiros também foram mencionados, como a Lagoinha do Leste, em Florianópolis (SC), a Fazenda Roberto Marinho, em São Pedro da Aldeia (RJ), a Ponta da Farinha, em Iguaba Grande (RJ), reforçando o protagonismo nacional na pauta da sustentabilidade costeira. O ranking ainda apresentou as cinco praias mais bem avaliadas de cada país analisado. No Brasil, quatro das cinco selecionadas ostentam o selo Bandeira Azul: Guadalupe (BA), Forte (SC), Estaleiro (SC) e Prainha (RJ), confirmando a importância da premiação como indicador de qualidade e compromisso ambiental. A avaliação das praias considerou critérios como qualidade da água, gestão ambiental, infraestrutura, educação ambiental, segurança, serviços ao visitante e envolvimento comunitário. A conquista da Praia de Nossa Senhora de Guadalupe não apenas reforça a liderança do país em turismo sustentável, como também posiciona o Brasil como referência internacional na gestão ambiental de zonas costeiras.

Brasil participa da Assembleia Geral da FEE em Creta, que elege nova diretoria e dá boas-vindas ao novo presidente

Encontro internacional reuniu representantes de mais de 80 países e destacou ações do Brasil nos programas Bandeira Azul e Eco-Escolas A ilha de Creta, na Grécia, sediou em junho a Assembleia Geral da Foundation for Environmental Education (FEE), uma das maiores redes globais voltadas à educação para a sustentabilidade. O encontro reuniu representantes de mais de 80 países e teve como objetivo discutir estratégias para fortalecer a atuação conjunta dos programas internacionais da FEE. O Brasil foi representado por Leana Bernardi, presidente do Instituto Ambientes em Rede (IAR) e coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul. Ela apresentou o painel “Environmental education on all GAIA themes through Blue Flag and Eco-Schools projects”, compartilhando experiências e iniciativas realizadas no país por meio dos programas Bandeira Azul e Eco-Escolas. A apresentação abordou o impacto da educação ambiental em escolas, comunidades costeiras e territórios turísticos, com destaque para o Prêmio Nacional de Educação Ambiental, promovido desde 2021 pelo Júri Nacional da Bandeira Azul Brasil. A premiação reconhece os melhores trabalhos da temporada em cinco categorias: Atividade Isolada (praias), Conjunto de Atividades (praias), Atividade Isolada (marinas), Conjunto de Atividades (marinas) e Vídeo. Desde 2022, a categoria de vídeo segue temas anuais alinhados ao framework GAIA 20:30, com foco em mudanças climáticas, poluição, recuperação ambiental e ampliação do conhecimento climático. Outra iniciativa destacada foi o concurso nacional de Planos de Aula sobre mudanças climáticas, desenvolvido no âmbito do Eco-Escolas. Baseada nos Resultados de Aprendizagem do GAIA 20:30, a atividade mobilizou educadores a proporem planos alinhados aos Objetivos de Alfabetização Climática. Cinco propostas foram selecionadas nacionalmente e estão disponíveis em português na Biblioteca Eco-Escolas. Uma das educadoras brasileiras ficou entre as selecionadas de 21 países e 106 propostas, evidenciando o protagonismo nacional na área. Novos rumos da FEE Durante a Assembleia, foi eleita a nova diretoria da FEE, com a nomeação de Nikos Petrou como presidente da organização. Ele sucede Lesley Jones, que liderou a FEE por nove anos e deixa um legado de visão, integridade e dedicação à causa ambiental. Outro momento simbólico do encontro foi a assinatura coletiva do compromisso “Committing to the power of our network” (Comprometendo-se com o poder da nossa rede), que reafirma a força colaborativa da rede FEE. O Instituto Ambientes em Rede assinou o documento em nome do Brasil, ao lado das demais ONGs participantes. Além das eleições e da assinatura do compromisso, a Assembleia proporcionou um espaço valioso para discussões sobre governança, inovação, educação climática e ampliação do impacto global dos programas da FEE. Representantes de países como Malta, Portugal, África do Sul e Marrocos também compartilharam suas práticas locais, promovendo um rico intercâmbio entre as nações membros. “Para o Instituto Ambientes em Rede, participar da Assembleia Geral da FEE representa uma oportunidade valiosa de troca de experiências, alinhamento estratégico e fortalecimento do compromisso com a educação para a sustentabilidade no Brasil. Seguimos motivados e conectados à rede internacional da FEE para continuar promovendo ações de impacto por meio dos programas Bandeira Azul, Eco-Escolas e Green Key”, conclui Leana Bernardi.

Brasil tem 60 destinos pré-aprovados para avaliação internacional do Programa Bandeira Azul

Recomendação do Júri Nacional contempla praias e marinas de cinco estados para a temporada 2025/2026 O Júri Nacional do Programa Bandeira Azul divulgou a relação de destinos brasileiros pré-aprovados para a avaliação internacional da temporada 2025/2026. Foram recomendadas 60 candidaturas — 50 praias e 10 marinas — que avançam agora para a etapa final do processo, conduzida pelo Júri Internacional da Foundation for Environmental Education (FEE), com sede em Copenhague, Dinamarca. A reunião nacional foi realizada no dia 10 de junho, e a próxima fase ocorrerá em setembro. O anúncio dos destinos premiados e a cerimônia nacional de entrega da Bandeira Azul acontecem em outubro, com data e local da solenidade ainda a serem confirmados. Os destinos pré-aprovados cumpriram os critérios exigidos na fase nacional e passam a ser avaliados internacionalmente, conforme os parâmetros estabelecidos pela FEE. O Brasil segue como o país com o maior número de praias e marinas premiadas na América do Sul, refletindo o comprometimento crescente com a qualificação ambiental de áreas costeiras e estruturas náuticas. Nesta edição, estão representados os estados de Alagoas, Bahia, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo. O processo contou com candidaturas inéditas, como as praias José Gonçalves (Armação de Búzios – RJ), Foguete (Cabo Frio – RJ), Praia Vermelha (Penha – SC) e Praia dos Molhes do Atalaia (Itajaí – SC). No litoral norte de Santa Catarina, os municípios de São Francisco do Sul e Bombinhas se destacaram como os únicos do Brasil com cinco praias pré-aprovadas cada. Além disso, São Francisco do Sul conta ainda com uma marina entre os candidatos à premiação.  A premiação Bandeira Azul é concedida a praias, marinas e embarcações de turismo que atendem a 38 critérios relacionados à qualidade da água, gestão ambiental, critério patrimonial, segurança, infraestrutura e educação ambiental. Trata-se de uma das premiações mais reconhecidas do mundo no âmbito da sustentabilidade aplicada ao turismo e ao uso responsável dos recursos naturais. A adesão é voluntária e requer comprovação anual do cumprimento dos critérios estabelecidos. Na temporada anterior (2024/2025), 49 destinos brasileiros foram premiados. O crescimento no número de candidaturas e pré-aprovações para 2025/2026 demonstra o fortalecimento da iniciativa no país e o esforço contínuo de gestores públicos, setor privado e comunidades locais em promover boas práticas ambientais e incentivar o turismo sustentável. Para Leana Bernardi, coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul e diretora do Instituto Ambientes em Rede — organização responsável pela implementação da iniciativa no Brasil —, o avanço da premiação reafirma o papel do Brasil como referência na região: “O Programa tem contribuído de forma estratégica para consolidar uma agenda de sustentabilidade no turismo nacional. A expansão da premiação demonstra o compromisso de diversos atores com a valorização do nosso patrimônio natural e com a excelência na gestão ambiental das regiões costeiras.” O Júri Nacional é composto por representantes do Ministério do Turismo (MTur), Ministério do Meio Ambiente (MMA), Agencia Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Secretaria do Patrimônio da União (SPU), Instituto Ambientes em Rede (IAR), Associação Náutica Brasileira (ACATMAR), Agência Brasileira de Gerenciamento Costeiro, Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA) e Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA). Neste ano, passou a integrar o colegiado também a Associação Brasileira de Ilhas Turísticas (ABITUR), reforçando a atenção ao potencial das ilhas brasileiras no contexto do programa. Sobre o Programa Bandeira Azul Presente em mais de 50 países, o Programa Bandeira Azul é uma iniciativa internacional da Foundation for Environmental Education (FEE) que reconhece praias, marinas e embarcações de turismo que atendem a rigorosos critérios de qualidade ambiental, segurança, gestão e educação ambiental. No Brasil, o programa é coordenado pelo Instituto Ambientes em Rede (IAR). Sobre a Foundation for Environmental Education (FEE) A Foundation for Environmental Education é a entidade internacional responsável pela coordenação do Programa Bandeira Azul. Com sede em Copenhague, Dinamarca, a FEE atua na promoção da educação ambiental e premiação de destinos turísticos sustentáveis em mais de 50 países. Saiba mais sobre: https://www.fee.global/  Confira a lista de candidatos pré-aprovados:  Praias:  Marinas:  Resumo Geral: 

Bandeira Azul promove XVIII Workshop de Marinas com foco em qualificação e gestão náutica

Encontro virtual foi oportunidade para esclarecer dúvidas sobre documentação, questionário e critérios do Programa para a próxima temporada O Programa Bandeira Azul realizou, nos dias 12 e 13 de maio, a 18ª edição do Workshop de Marinas. Realizado de forma virtual, o encontro reuniu representantes de marinas premiadas e empreendimentos candidatos ao selo, com foco em esclarecer dúvidas sobre o preenchimento do questionário, a entrega de documentação e os critérios exigidos para a temporada 2025/2026. Participaram do evento representantes do ICSC – Iate Clube de Santa Catarina, Marina Kauai, Marina da Conceição, Marina Costabella, Tedesco Marina, Voga Marine, Marina Villarreal. Durante a programação, especialistas da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), vinculada ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, participaram para orientar sobre aspectos técnicos relacionados à documentação exigida para o funcionamento regular das marinas, contribuindo para sanar dúvidas frequentes e dar mais clareza aos processos administrativos junto à União. Claudio Schmitz e Romário Roriz detalharam os principais documentos, declarações e projetos que devem ser apresentados pelas marinas, explicando o passo a passo da tramitação e os critérios avaliados pelas superintendências regionais. As explicações foram voltadas a auxiliar os gestores na organização da documentação necessária para manter a conformidade institucional, uma das exigências do Programa. A coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul, Leana Bernardi, destacou que esse momento de diálogo é essencial para garantir a qualidade do processo. “O workshop é uma oportunidade para tirar dúvidas diretamente com os especialistas e garantir que todos os critérios sejam cumpridos com segurança. Mais do que atender às exigências ambientais e operacionais, a clareza documental dá base para uma gestão estável e comprometida com a excelência”, afirmou. Além do alinhamento técnico, o evento também promoveu a troca de boas práticas entre os gestores, com destaque para iniciativas de educação ambiental, gestão de resíduos, segurança e inovação nos serviços náuticos. A edição de 2025 reforçou o compromisso do Programa Bandeira Azul com a qualificação da gestão náutica e com o fortalecimento do turismo sustentável no país.

Cabo Frio recebe o XVIII Workshop Nacional do Programa Bandeira Azul Brasil

Evento reuniu especialistas de todo o país para discutir critérios da premiação e boas práticas na gestão de praias Entre os dias 8 e 10 de maio, a cidade de Cabo Frio (RJ) foi palco da 18ª edição do Workshop Nacional Bandeira Azul Brasil, um dos principais encontros técnicos sobre gestão costeira e turismo sustentável do país. Realizado no Paradiso Peró Praia Hotel, na Praia do Peró, o evento reuniu representantes de praias premiadas e candidatas ao selo, gestores públicos, técnicos e instituições que compõem o Júri Nacional do programa. A programação teve início na quinta-feira (8), com o Encontro Regional, que abordou temas relevantes no contexto local, como economia circular, presença de animais nas praias e adaptação às mudanças climáticas. A abertura contou com a presença da coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul e diretora-presidente do Instituto Ambientes em Rede (IAR), Leana Bernardi. “O Encontro Regional nos permite conectar os critérios globais do programa à realidade local, promovendo um diálogo mais próximo com os gestores e a comunidade”, destacou Bernardi. Ainda na quinta, foi realizado o lançamento do projeto Ondas do Futuro, da empresa Polén, que oferecerá capacitação online sobre gestão de resíduos e economia circular. Na ocasião, também foi assinado um termo de cooperação entre a Polén e o IAR, com foco no fortalecimento de políticas públicas voltadas à gestão de resíduos e à conscientização ambiental nos municípios. Na sexta-feira (9), o Workshop Nacional deu sequência à programação com uma série de painéis técnicos de alto nível. Além de alinhar os critérios da premiação e orientar sobre ingresso e renovação do selo Bandeira Azul, os debates abordaram temas como políticas públicas, economia azul, turismo sustentável e educação ambiental. No painel Gestão Territorial e Economia Azul, Rafael Campos, do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), apresentou o planejamento espacial marinho, destacando sua abordagem ecossistêmica e o equilíbrio entre objetivos ecológicos, econômicos e sociais. Na mesma mesa, Matheus Aragutti, secretário de Gestão Territorial e Economia Azul de Cabo Frio, falou sobre o plano de gestão integrada da orla. Claudio Schmitz, da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), detalhou a gestão compartilhada de praias por meio dos TAGP (Termo de Adesão à Gestão de Praias) e a elaboração dos Planos de Gestão Integrada (PGI) no âmbito do Projeto Orla. Já no painel Turismo Responsável e Regenerativo na Costa, Jailton Dias, secretário municipal de Meio Ambiente e Clima de Cabo Frio, compartilhou a experiência de naturalização das áreas costeiras do município, que inclui retirada de espécies invasoras, plantio de restinga nativa e ações de cercamento e manutenção periódica. A Embratur foi representada por Rafaela Lehmann, que apresentou as estratégias de promoção do turismo e destacou a importância de divulgar destinos com a premiação Bandeira Azul em eventos globais.  Carolina Fávero, do Ministério do Turismo, falou sobre o papel do turismo de sol e praia no contexto da Economia Azul e Circular, destacando iniciativas como o projeto “Brasil, essa é nossa praia”. Luciana de Lamare, do Instituto Aupaba, participou com a palestra “Turismo Regenerativo: Desenhando uma Cultura de Colaboração e Evolução”, propondo um olhar mais integrador e transformador para o desenvolvimento turístico no país. Durante a tarde, o painel sobre boas práticas de educação ambiental apresentou iniciativas inspiradoras, como o projeto da Escola Evaldo Sales (RJ), que alia educação ambiental à alfabetização científica por meio de aulas de campo. Um dos destaques foi a atividade “Pesca Fantasma: Defesa do Meio Ambiente Marinho na Praia do Peró”, que envolve o recolhimento e a catalogação de petrechos de pesca abandonados, promovendo a conscientização de pescadores sobre o descarte adequado desses materiais. Também foram apresentados cases de educação ambiental dos municípios de Bombinhas (SC), Balneário Piçarras (SC) e Iguaba Grande (RJ), além de uma oficina interativa que incentivou a troca de experiências entre os participantes. O encerramento do workshop aconteceu no sábado (10), com uma visita técnica à Praia do Peró, incluindo a Trilha do Morro do Vigia, de onde se tem uma vista privilegiada da região. Com 7 km de extensão e dunas preservadas, a Praia do Peró é a única de Cabo Frio com a premiação Bandeira Azul em área urbana, sendo referência em ecoturismo na cidade. Promovido pelo Instituto Ambientes em Rede, entidade responsável pela coordenação nacional do Programa Bandeira Azul,  o Workshop Nacional teve como objetivo fortalecer o intercâmbio de boas práticas, fomentar políticas públicas e reforçar o compromisso com a sustentabilidade nas zonas costeiras brasileiras. “O Workshop Nacional é essencial para o fortalecimento do programa no Brasil. Atualiza gestores sobre os critérios e processos da premiação e cria um espaço de escuta e construção coletiva. Cada edição reafirma nosso compromisso com um turismo mais sustentável e com a valorização do nosso litoral”, concluiu Leana Bernardi. O evento contou com parcerias estratégicas, como a Prefeitura de Cabo Frio, por meio das Secretarias de Meio Ambiente, Saneamento e Clima, e de Turismo, além do Conselho Municipal de Turismo e da concessionária Prolagos.

Trilha Translagunar inaugura primeiro trecho entre São Pedro da Aldeia e Iguaba Grande

O novo percurso conecta duas praias premiadas com a Bandeira Azul na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, reforçando o ecoturismo e a preservação ambiental Na última segunda-feira (31), foi inaugurado o primeiro trecho da Trilha Translagunar, integrante da Rede Brasileira de Trilhas de Longo Percurso. O percurso liga a Praia das Pedras de Sapiatiba, em São Pedro da Aldeia, à Praia de Ubás, em Iguaba Grande, ambas premiadas com o selo Bandeira Azul, que reconhece a qualidade ambiental e a gestão responsável dessas áreas. A iniciativa faz parte de um projeto que visa criar uma rota contínua entre os seis municípios ao redor da Lagoa de Araruama, incentivando o ecoturismo e fortalecendo a conexão entre unidades de conservação. A proposta busca valorizar os atrativos naturais da Região dos Lagos e ampliar as opções para atividades ao ar livre. Ao longo de 2025, novos trechos da Trilha Translagunar serão lançados, como a Travessia Praia do Caiçara x Ponta da Acaíra, em Arraial do Cabo; a Travessia do Centro, em Araruama; e o percurso em Salinas Perynas, em Cabo Frio. Com isso, a trilha formará um circuito integrado, promovendo a conservação ambiental e o turismo sustentável na região. A inauguração reuniu entusiastas do ecoturismo, que percorreram o trajeto no primeiro dia de funcionamento da trilha. Entre os participantes, esteve Leana Bernardi, coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul, que ressaltou a importância da iniciativa. “A Trilha Translagunar fortalece o compromisso com o turismo sustentável, promovendo uma experiência integrada entre natureza e conservação ambiental. É um grande passo para a valorização das áreas protegidas da Região dos Lagos”.  Paloma Arias, coordenadora local do Bandeira Azul em São Pedro da Aldeia, ressaltou o impacto positivo da iniciativa para a comunidade. “Essa trilha não só amplia as opções de lazer e ecoturismo, como também fortalece o vínculo da população com o meio ambiente, incentivando a preservação da nossa lagoa e de suas praias premiadas”, finaliza. 

Brasil é reconhecido internacionalmente por ações inovadoras no Programa Bandeira Azul

Santa Catarina foi protagonista no cenário internacional, sendo responsável por todas as atividades premiadas Na temporada 2024/2025, o Brasil conquistou destaque global ao receber três prêmios de Boas Práticas do Júri Internacional do Programa Bandeira Azul. As iniciativas vencedoras evidenciam o compromisso das praias e marinas brasileiras com a sustentabilidade, preservação ambiental e ação climática. Santa Catarina foi protagonista no cenário internacional, sendo responsável por todas as atividades premiadas. Primeiro lugar em “Prevenção e Poluição”: Praia Grande, São Francisco do Sul/SC A Praia Grande foi premiada pelo projeto “Ação e Transformação”, desenvolvido em parceria com a Ecolocal Brasil. A iniciativa inovou ao reaproveitar resíduos plásticos coletados na praia, transformando-os em equipamentos públicos, como caixas de brinquedos compartilhadas, lixeiras e bancos para a orla. Além de promover a economia circular, a ação despertou a conscientização ambiental ao estimular a reciclagem e a criatividade para reutilizar materiais descartados. O projeto reforça o papel da comunidade na conservação do ambiente costeiro, mostrando que resíduos podem se transformar em soluções funcionais e educativas. Segundo lugar em “Prevenção e Poluição”: Praia de Taquaras, Balneário Camboriú/SC Na mesma categoria, a Praia de Taquaras foi reconhecida pelo trabalho contínuo de conservação dos costões rochosos do município. Desde 2021, a Secretaria do Meio Ambiente de Balneário Camboriú, em parceria com a Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), realiza limpezas periódicas e análises de resíduos em 13 costões rochosos, imersos e submersos. A iniciativa já retirou mais de 1,2 toneladas de materiais, sendo 38% de plástico. Como parte do projeto, foi lançada a cartilha educativa “Costões Rochosos de Balneário Camboriú: seus atributos e problemas com resíduos”, distribuída em escolas municipais para conscientizar crianças e jovens sobre a importância da preservação ambiental. Além disso, os resultados têm fomentado debates científicos e gerado artigos acadêmicos sobre soluções para o combate ao lixo marinho. Primeiro lugar e menção honrosa em “Ação Climática”: Iate Clube de Santa Catarina, Florianópolis/SC Na categoria “Ação Climática”, o Iate Clube de Santa Catarina recebeu o primeiro lugar e uma menção honrosa pela “Missão de Resgate no Rio Grande do Sul”, realizada durante os desastres naturais no estado. A ação mobilizou barcos e equipes especializadas para resgatar vítimas, distribuir alimentos, água potável e outros recursos essenciais, além de colaborar com organizações locais em operações de emergência. A iniciativa destacou a prontidão do clube em atuar em contextos críticos, reforçando a importância da solidariedade e da resposta rápida diante dos impactos das mudanças climáticas. Os prêmios obtidos pelo Brasil refletem o impacto positivo de iniciativas locais na promoção da conservação ambiental, da economia circular e da ação climática. Esses reconhecimentos fortalecem a relevância do Programa Bandeira Azul como um selo de excelência em sustentabilidade, reafirmando o papel do Brasil como referência global em boas práticas ambientais e gestão costeira. 

Abitur é o mais novo membro do Júri Nacional do Programa Bandeira Azul no Brasil

Associação Brasileira de Ilhas Turísticas reforça promoção sustentável de destinos insulares e passa a integrar na avaliação dos critérios da premiação  A partir de 2025, a Associação Brasileira de Ilhas Turísticas (Abitur) passa a integrar o Júri Nacional do Programa Bandeira Azul no Brasil. Este marco reforça o compromisso do programa em ampliar a representatividade de instituições voltadas ao turismo sustentável e à preservação ambiental no cenário nacional.  A Abitur, que reúne algumas das principais ilhas turísticas do país, atua com foco na promoção de destinos insulares de forma integrada, sustentável e competitiva. Com projetos voltados para a valorização cultural e ambiental, a associação tem contribuído significativamente para o desenvolvimento de práticas que garantem o equilíbrio entre turismo de qualidade e a preservação dos ecossistemas únicos dessas regiões.  “Para a Abitur é uma honra participar do Júri Nacional Bandeira Azul no Brasil. O programa converge com os objetivos da organização no que se refere à preservação do meio ambiente e territórios costeiros do Brasil. Estamos orgulhosos e agradecidos e queremos corresponder aos postulados do Programa Bandeira Azul para melhorar a qualidade dos ambientes marinhos, costeiros, fluviais e lacustres do nosso país”, afirmou Rafael Guttierres Júnior,  presidente da Abitur. Segundo Leana Bernardi, coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul no Brasil, “a entrada da Abitur no Júri Nacional é um passo importante para o fortalecimento do programa, trazendo uma perspectiva qualificada e alinhada às necessidades de destinos insulares, que enfrentam desafios específicos no desenvolvimento sustentável e na conservação ambiental”.  Além da Abitur, o Júri Nacional do Programa Bandeira Azul é composto por renomadas instituições que representam setores estratégicos da sociedade, como Ministério do Turismo (MTur), Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur), Secretária do Patrimônio da União (SPU), Instituto Ambientes em Rede (IAR), Associação Náutica Brasileira (ACATMAR), Agência Brasileira de Gerenciamento Costeiro, Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA) e Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA).  Cada membro desempenha um papel crucial na avaliação e premiação de praias e marinas que atendem aos rigorosos critérios ambientais, educacionais e de gestão exigidos pelo programa. A entrada da Abitur reforça a pluralidade do Júri e contribui para ampliar o olhar técnico e estratégico sobre os desafios enfrentados por ilhas turísticas no Brasil, alinhando ainda mais os objetivos do Programa Bandeira Azul com as metas de conservação e desenvolvimento sustentável em nível nacional. A primeira participação oficial da Abitur no processo de avaliação está programada para o início de 2025, quando os candidatos à temporada 2025/2026 serão analisados. A integração da associação promete agregar ainda mais valor às discussões, garantindo que o Programa Bandeira Azul continue sendo uma referência global em certificação ambiental e turismo sustentável.

Continuidade na gestão de praias Bandeira Azul é essencial para preservar o selo de qualidade no município

A premiação internacional Bandeira Azul é mais que um símbolo de qualidade ambiental. É um compromisso com o desenvolvimento sustentável, a segurança e a educação ambiental de destinos turísticos. Para os municípios que conquistaram esse prestigiado selo, a continuidade da equipe gestora da praia experiente é essencial, especialmente em períodos de transição de gestão pública.  Garantir a manutenção de gestores técnicos capacitados que conhecem o Programa Bandeira Azul é uma necessidade estratégica. Esses profissionais são responsáveis por coordenar o cumprimento rigoroso dos critérios estabelecidos pela Bandeira Azul, que vão desde os testes de qualidade da água até a educação ambiental, passando por acessibilidade e segurança. Em uma temporada de verão marcada pelo aumento expressivo no fluxo de visitantes, a atuação eficiente do comitê gestor é determinante para manter o padrão de excelência exigido pelo programa.  A ausência de um gestor experiente pode trazer riscos significativos. Sem uma gestão qualificada e alinhada às diretrizes internacionais, o município pode enfrentar desafios no cumprimento das exigências do programa, colocando em risco a manutenção do selo. Perder a Bandeira Azul não apenas impacta a imagem ambiental e sustentável do destino, mas também pode afetar a atratividade turística e o desenvolvimento socioeconômico local. Por outro lado, a continuidade de uma equipe qualificada fortalece a confiança dos moradores, turistas e investidores. Municípios que preservam gestores experientes demonstram compromisso com uma visão de longo prazo, que vai além de uma única administração, assegurando que o selo Bandeira Azul continue a ser um emblema de orgulho e qualidade para a comunidade. Nesse contexto, os prefeitos e gestores públicos são chamados a priorizar a permanência de equipes técnicas capacitadas. Essa decisão estratégica não apenas preserva conquistas já alcançadas, mas projeta o município como um modelo de governança sustentável, alinhado às demandas do turismo responsável e consciente. O Programa Bandeira Azul reforça seu compromisso em apoiar os municípios no desenvolvimento de práticas sustentáveis e segue à disposição para colaborar nesse processo, garantindo que as praias premiadas continuem a ser referências em excelência ambiental. Artigo de opinião, Por Leana Bernardi, coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul  E-mail: coordenacao@bandeiraazul.org.br

Comunicado oficial: início das coletas de qualidade da água para a temporada 2025/2026

O Programa Bandeira Azul informa que as coletas de qualidade da água para a premiação da temporada 2025/2026 devem ser iniciadas antes do dia 15 de dezembro de 2024. Conforme os critérios estabelecidos pelo programa, é imprescindível que os testes de qualidade da água sejam realizados com antecedência suficiente e que os resultados sejam apresentados dentro dos prazos estipulados. Esse processo é fundamental para garantir que as praias candidatas atendam aos rigorosos padrões de excelência exigidos pela premiação. Reforçamos a importância de seguir este cronograma, assegurando a transparência e a eficiência na análise dos dados coletados. Para dúvidas ou mais informações sobre o processo, entre em contato pelo e-mail: coordenacao@bandeiraazul.org.br Agradecemos a colaboração de todos na manutenção da qualidade e excelência das áreas premiadas pelo Bandeira Azul.