Educação ambiental: revitalização de áreas degradadas no Pontal do Peró

Artigo traduzido.  FEE – Foundation for Environmental Education  A região costeira do Peró, situada ao longo da imaculada costa atlântica do Brasil, há muito tempo cativa o coração dos turistas. Com suas vistas deslumbrantes e extensões de areia dourada, tornou-se um destino turístico atraente. No entanto, ao longo dos anos, o fluxo de turistas estimulou a construção de mais acomodações, complexos residenciais e infraestruturas, invadindo progressivamente o frágil ecossistema costeiro. As áreas de vegetação de restinga, componente vital desta paisagem costeira, foram as que mais sofreram com as pressões humanas agravadas ainda mais pelo aumento especulativo de empreendimentos imobiliários e pela expansão da pecuária. Em resposta a esses desafios, a Associação de Moradores do Peró e a Universidade Veiga de Almeida realizaram um projeto de recuperação de restinga na região do Pontal do Peró, com o apoio dos gestores da Praia do Peró, praia premiada pelo Bandeira Azul. O Programa Bandeira Azul e o Instituto Ambientes em Rede (IAR) sempre incentivaram os locais premiados com a bandeira a trabalharem em cooperação com instituições locais para promover a preservação das áreas ao redor dos locais premiados. Esta história da Praia do Peró destaca as oportunidades de envolver as comunidades locais na conservação e educação ambiental, reunindo estudantes de graduação, professores, biólogos e técnicos da Universidade Veiga de Almeida (UVA), bem como autoridades públicas. Alunos examinando a área de estudo – Foto: Divulgação/Bandeira Azul Peró. O projeto começou com um levantamento abrangente da área de estudo orientado por um biólogo. Amostras de solo foram coletadas e analisadas quanto ao teor de umidade, teor de matéria orgânica, teor de íons FE³+, pH e teores de potássio e fosfato. Com base nas descobertas, a equipe dividiu a área de estudo em três quadrantes distintos: O quadrante 1 recebeu uma combinação de lodo da estação de tratamento de esgoto (material sólido remanescente após o processo de tratamento de águas residuais, normalmente consistindo de matéria orgânica e inorgânica), aterro e serapilheira; O quadrante 2 foi tratado com lodo de uma estação de tratamento de esgoto, torta e serapilheira; O quadrante 3 serviu como grupo de controle e recebeu apenas uma única camada de aterro. O aterro e a serapilheira (por exemplo, folhas secas) utilizados no experimento foram provenientes da área circundante. Divisão da área de estudo em três quadrantes – Foto: Divulgação/Bandeira Azul Peró. Na fase inicial do estudo foram semeadas leguminosas como Phaseolus vulgaris (feijão preto) e Cajanus cajan (feijão bóer) para facilitar a fixação de nitrogênio. Na fase subsequente, foram plantadas plantas frutíferas nativas como Myrciaria guaquiea (Guaquica) e Eugenia uniflora (pitanga) para atrair artrópodes e aves, melhorando assim a cadeia alimentar local. As plantas nativas foram escolhidas por suas relações simbióticas com a fauna local, pois produzem frutos e sementes altamente atrativos para a vida selvagem. Foi realizado monitoramento regular, com os alunos medindo o crescimento mensal do broto de feijão e visitando semanalmente a área de estudo para documentar o desenvolvimento da planta através de registros fotográficos. Apesar do planejamento e execução meticulosos, desafios imprevistos surgiram durante o projeto. Um formigueiro invadiu o quadrante 2, mas os alunos conseguiram mitigá-lo usando borra de café. Porém, o revés final foi imposto pelo gado doméstico, que, pela impossibilidade de construir uma cerca de proteção, entrou livremente nos quadrantes. Esse gado consome as folhas recém-desenvolvidas dos brotos e pisoteou o solo, forçando a conclusão da pesquisa em novembro de 2021. Análises laboratoriais de amostras de solo dos três quadrantes distintos – Foto: Divulgação/Bandeira Azul Peró. No geral, o projeto apresentou a possibilidade de restaurar áreas degradadas, estimulando processos biogeoquímicos sem depender de fertilizantes químicos. A adição de lodo e torta melhorou a qualidade do solo, particularmente nos quadrantes 1 e 2, onde os níveis de potássio e fosfato aumentaram. A presença de artrópodes atraiu aves, potencializando ainda mais os processos ecossistêmicos. Além disso, a presença de folhas secas ajudou a reter a umidade do solo e a proteger da luz solar intensa. Apesar dos seus desafios, este projeto não só ofereceu percepções sobre uma abordagem rentável para a gestão do lodo da estação de tratamento, mas também mantém a promessa de um método para restaurar áreas degradadas de vegetação de bancos de areia. Além disso, o envolvimento dos estudantes proporcionou uma oportunidade educacional para a próxima geração de restauradores da natureza, promovendo as competências de observação científica e ambiental dos alunos. O Instituto Ambientes em Rede (IAR), atua como Organização Membro da FEE no Brasil para a implementação do programa Bandeira Azul, e de outros programas da FEE, como Green Key , Eco-Escolas , Aprendendo sobre Florestas e Jovens Repórteres para o Meio Ambiente . Para explorar o extenso trabalho do IAR na conservação de ecossistemas naturais e na promoção do desenvolvimento sociocultural através da cidadania ambiental, visite o site aqui . Para obter mais informações sobre a Década das Nações Unidas para a Restauração de Ecossistemas e oportunidades de envolvimento, visite o seguinte link . Este artigo faz parte da série Década da ONU sobre Restauração de Ecossistemas, que destaca os projetos e atividades dos membros da FEE que contribuem para a Década da ONU.  Para ter acesso ao texto original, em inglês, acesse o link

Júri Internacional aprova 42 praias e marinas brasileiras para receber a Bandeira Azul

Na temporada 2023/2024, destinos de seis estados serão premiados em cerimônia nacional; Confira a lista completa Praia de Itá marca história como a primeira praia fluvial certificada com a Bandeira Azul nas Américas – Foto: Divulgação/Prefeitura de Itá O Brasil celebra um marco ambiental significativo com a aprovação de 31 praias e 11 marinas pelo Júri Internacional, que as torna aptas a receber a certificação Bandeira Azul na temporada 2023/2024. No total, 42 locais receberão as bandeiras na cerimônia de entrega nacional, que ocorre no dia 27 de outubro, em evento presencial na Tedesco Marina, em Balneário Camboriú/SC. Neste ano, a temporada Bandeira Azul Brasil inicia no primeiro dia de novembro.  A conquista reflete o compromisso dos locais certificados com a excelência ambiental e o turismo sustentável. Entre as praias e marinas brasileiras aprovadas, destaca-se a Praia de Itá, localizada nas margens do reservatório de Itá, em Santa Catarina, que se torna a primeira praia fluvial certificada com a Bandeira Azul nas Américas. Este feito é um exemplo da diversidade das paisagens aquáticas do país. Praia de Itá, Santa Catarina – Foto: Divulgação/Prefeitura de Itá Na Lagoa de Araruama, na Região dos Lagos, no estado do Rio de Janeiro, o destaque é para a Praia das Pedras de Sapiatiba, em São Pedro da Aldeia e a Praia de Ubás, em Iguaba Grande, que se tornam as primeiras praias de lagoa de água salgada certificadas no Brasil. Outros destinos de seis estados também serão contemplados.  A Lagoa de Araruama, localizada na Região dos Lagos, no Rio de Janeiro, é a maior laguna hipersalina do mundo – Foto: Divulgação/Prolagos A Bandeira Azul é um reconhecimento internacional concedido a praias e marinas que atendem aos mais rigorosos padrões de qualidade ambiental, segurança, educação e gestão. A certificação não apenas realça a qualidade das praias e marinas, mas também promove o turismo sustentável, contribuindo para o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente.  Neste ano, o Júri Internacional do Programa Bandeira Azul contou com a participação de organizações internacionais renomadas, como a FEE – Foundation for Environmental Education; IUCN – International Union for Conservation of Nature; UNESCO – United Nations Educational Scientific and Cultural Organization; EUCC – European Union for Coastal Conservation; European Environment Agency; UNEP – United Nations Environmental Program; WTO – World Tourism Organization; WHO – World Health Organization; ILS – International Life Saving Association; ICOMIA – International Council of Marine Industry Association;  ENAT – European Network for Accessible Tourism e WCA – World Cetacean Alliance. CONFIRA A LISTA DE PRAIAS E MARINAS APROVADAS:  Praias certificadas (Temporadas 2023/2024) Renovações: ●    Praia do Patacho, Porto de Pedras – AL ●     Praia de Paraíso, Guarajuba, Camaçari – BA ●      Praia da Espera, Itacimirim, Camaçari – BA ●      Praia da Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, Salvador – BA ●      Praia do Cumbuco, Caucaia – CE ●     Praia do Forno, Armação de Búzios – RJ ●      Praia do Peró, Cabo Frio – RJ ●      Praia do Sossego, Niterói – RJ ●      Praia das Pedras de  Itaúna, Saquarema – RJ ●      Praia do Estaleiro, Balneário Camboriú – SC ●      Praia do Estaleirinho, Balneário Camboriú – SC ●      Praia de Taquaras, Balneário Camboriú – SC ●      Praia de Piçarras, Balneário Piçarras – SC ●      Praia de Quatro Ilhas, Bombinhas – SC ●      Praia de Mariscal, Bombinhas – SC ●      Praia da Conceição, Bombinhas – SC ●      Lagoa do Peri, Florianópolis – SC ●      Praia Grande, Governador Celso Ramos – SC ●      Praia do Ervino, São Francisco do Sul – SC ●     Praia do Forte, São Francisco do Sul – SC ●     Praia Grande, São Francisco do Sul – SC ●     Praia da Saudade, São Francisco do Sul – SC ●     Praia do Tombo, Guarujá – SP  Primeira temporada: ●    Praia da Viração, Salvador – BA  ●    Praia da Azeda Azedinha, Armação de Búzios – RJ  ●    Praia de Ubás, Iguaba Grande – RJ  ●    Prainha, Rio de Janeiro – RJ  ●    Praia da Reserva, Rio de Janeiro – RJ  ●    Praia das Pedras de Sapatiba, São Pedro da Aldeia – RJ  ●     Praia da Ponta do Jacques, Balneário Piçarras – SC ●     Prainha de Itá, Itá – SC Marinas certificadas (Temporadas 2023/2024) Renovações: ●     Yacht Clube da Bahia, Salvador – BA ●     Marina Costabella, Angra dos Reis – RJ ●      Iate Clube de Santos, Angra dos Reis – RJ ●      Tedesco Marina, Balneário Camboriú – SC ●      Iate Clube de Santa Catarina, Florianópolis – SC ●      Marina da Conceição, Florianópolis – SC ●      Marina Itajaí, Itajaí – SC ●      Iate Clube de Santos, Guarujá – SP ●      Marinas Nacionais, Guarujá – SP ●      Voga Marine, Ubatuba – SP ●      Marina Kauai, Ubatuba – SP

Bandeira Azul Brasil adere a Campanha Clean Up Day 2023

Praias certificadas promovem ações no Dia Mundial da Limpeza; movimento reúne mais de 180 países  Prefeitura de Saquarema promove a ação Clean Up Day 2023, na Praia de Jaconé. Foto: Divulgação Prefeitura de Saquarema. O Clean Up Day, traduzido para Dia Mundial da Limpeza, é um dos maiores movimentos globais do nosso tempo, que reúne mais de 180 países em prol de um planeta mais limpo. Realizado anualmente, no terceiro sábado do mês de setembro, a ação visa combater um dos maiores desafios ambientais da atualidade: a poluição. Neste ano, a ação realizada no dia 16 de setembro de 2023, reuniu milhares de pessoas dedicadas a limpar praias, parques, rios, florestas e áreas urbanas, visando restaurar as belezas naturais do nosso planeta e proteger a biodiversidade desses espaços.  No Brasil, as praias certificadas com a Bandeira Azul promoveram ações de limpeza em diversas localidades, de norte a sul, demonstrando o comprometimento com a preservação das zonas costeiras e marinhas. No Guarujá, o comitê gestor da Praia do Tombo celebrou o  Dia Mundial da Limpeza na Praia da Enseada. Moradores e visitantes, junto à prefeitura e parceiros, promoveram a ação com o Grupo Mundo Sereístico, com sereias e tritões encantados. Os personagens trocaram fotos por lixo recolhido, espalhando alegria e conscientização ambiental. No Guarujá, o Dia Mundial da Limpeza foi comemorado com uma ação do Grupo Mundo Sereístico. Foto: Divulgação Prefeitura do Guarujá. Em Saquarema, no estado do Rio de Janeiro, a ação Bandeira Azul no Dia Mundial da Limpeza ocorreu na Praia de Jaconé, que não é certificada, mas que fica próxima da Praia de Itaúna, que é certificada. De acordo com a coordenadora local, Marcelli Ladeira, o objetivo foi expandir as ações de limpeza para diferentes bairros da cidade, além de ter sido um pedido da comunidade local.    “A ação contou com a participação da Associação de Moradores e Amigos de Jaconé, entre outros outros parceiros que, além da limpeza de praia, nos apoiaram ministrando palestras e jogos educativos, distribuição de água e recolhimento dos resíduos como lâmpadas queimadas, tampinhas de garrafa pet, materiais de escrita, óleo de cozinha, eletrônicos, entre outros”, afirma.  A Prefeitura de Saquarema, em conjunto com a Associação de Moradores Amigos de Jaconé, promoveram a ação com recolhimento de resíduos. Foto: Divulgação Prefeitura de Saquarema. As atividades não se restringiram apenas a praias já certificadas. A Prainha, localizada no Rio de Janeiro, que está na Fase Piloto do Programa Bandeira Azul, também promoveu a ação Clean Up Day. Para Rodrigo Coelho de Sá, educador ambiental e coordenador de campo do projeto “Sua Praia, Seu Ambiente”, ações como essa são muito importantes para a conscientização e mobilização das pessoas. “Costumo dizer que o mar começa na nossa casa e a maioria dos resíduos que encontramos aqui na praia são microplásticos jogados pelo vaso sanitário, que tem como destino rio e depois os mares. Na ação da Prainha foram coletados 16,4 kg de resíduos, com foco no microlixo”. Na Prainha, a ação Clean Up Day recolheu 16 kg de microlixos espalhados pela praia. Foto: Divulgação Prefeitura do Rio de Janeiro. “O Clean Up Day é um evento global de sensibilização sobre o lixo encontrado na natureza. O Programa Bandeira Azul entende que a redução da poluição passa pela educação ambiental. Assim, em primeiro lugar, é necessário conhecer e encarar a dimensão do problema. Segundo, esta ação é uma grande chance de discutir sobre melhores padrões de consumo disponíveis. E por último, mas não menos importante, este evento é uma ótima oportunidade de juntar todo mundo, de diferentes lugares e culturas para trabalhar por uma causa. Todas as ações, tanto as realizadas nas praias Bandeira Azul, como em outros lugares do mundo, mostram como podemos fazer a diferença na preservação do nosso planeta, se atuarmos em rede”, conclui Leana Bernardi, Coordenadora Nacional do Programa Bandeira Azul. Em Niterói, no Rio de Janeiro, foram realizados 13 pontos de limpeza de praia na ação Clean Up Day 2023. Foto: Divulgação Prefeitura de Niterói.

Praias e marinas certificadas com a Bandeira Azul aderem à campanha “Go Blue” para alertar sobre a importância da prevenção ao afogamento

“Go Blue”: Atividade de educação ambiental realizada em Bombinhas – SC, promove dicas de segurança para crianças. Crédito de foto: Prefeitura de Bombinhas. Na última terça-feira, 25 de julho, Dia Mundial da Prevenção ao Afogamento, praias e marinas certificadas com a Bandeira Azul aderiram à campanha “Go Blue”, para alertar a população sobre a importância da conscientização e da prevenção aos afogamentos. A data foi eleita pela Organização das Nações Unidas (ONU), difundida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e capitaneada no país pela Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (Sobrasa), com apoio do Programa Bandeira Azul. A iniciativa iluminou de azul centenas de prédios e monumentos históricos, promovendo uma grande campanha nacional. Além de iluminar monumentos históricos dos municípios, as praias e marinas brasileiras certificadas também realizaram atividades de educação ambiental para alertar banhistas sobre os riscos relacionados ao mar, além de hastear a bandeira em apoio à causa. A participação e o engajamento demonstrou o comprometimento com o critério de segurança e serviço de guarda-vidas das áreas certificadas com a Bandeira Azul, e homenageou também às vidas salvas graças ao trabalho de prevenção sempre presente nas praias. Município de Caucaia, localizado no Ceará, promove atividade de educação ambiental sobre os riscos de afogamento em praias. Crédito de foto: Prefeitura de Caucaia. A campanha “Go Blue” teve como objetivo principal lembrar que a prevenção é a solução para as quase 6 mil mortes anuais registradas por afogamento no país, segundo dados divulgados pela Sobrasa. As estatísticas ainda apontam que a cada 1h30 um brasileiro morre afogado no país, e que  o afogamento é a 1ª causa de óbito de crianças entre 01 a 04 anos, a 2ª causa de 05 a 09 anos e a 3ª causa de 10 a 14 anos.   “Estes dados alarmantes precisam ser revertidos. Especialmente em rios, lagos e represas, incidentes poderiam ser facilmente evitados por meio da disseminação de informações sobre segurança aquática e conscientização dos riscos envolvidos nesses episódios”, afirma Regis Amadeu, voluntário na Sobrasa, que é membro votante do Júri Nacional.  A ação nacional também aconteceu de maneira simultânea em outros locais emblemáticos do Brasil, como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro, na Ponte Estaiada Roberto Marinho, ponte do Vale do Anhangabaú na cidade de São Paulo, e em diversas cidades espalhadas pelo país. 

Instituto Ambientes em Rede participa da Assembleia Geral da FEE na Holanda

Representantes de 80 países associados discutem estratégias para educação ambiental e sustentabilidade Assembleia Geral da Foundation for Enviromental Education (FEE), realizada na cidade de Breda, na Holanda. Crédito de foto: divulgação/FEE. Em junho de 2023, o Instituto Ambientes em Rede (IAR), responsável por coordenar os programas ambientais no Brasil, participou da Assembleia Geral da Foundation for Enviromental Education (FEE) na cidade de Breda, na Holanda. O evento marcou o retorno dos encontros presenciais da organização após o período de pandemia e reuniu representantes de 80 países associados que operam os programas criados pela organização: Bandeira Azul, Green Key, Eco-escolas, Jovens Repórteres do Meio Ambiente e Aprendendo Sobre Florestas. Durante a Assembleia Geral, foram apresentadas estratégias globais para os próximos dois anos, com foco na educação ambiental, proteção da biodiversidade, mitigação da poluição e combate às mudanças climáticas. A FEE também foi reconhecida como líder nessas áreas por suas colaborações com importantes parceiros em projetos como o Greening Education Partnership da UNESCO, UN Década da Restauração de Ecossistemas, bem como a Declaração de Glasgow da OMT.  O evento proporcionou um espaço valioso para debates, mesas redondas e workshops, nos quais os representantes dos países membros compartilharam experiências e discutiram  estratégias para o aprimoramento dos programas da FEE. O foco estava no fortalecimento dos programas Bandeira Azul, Green Key, Eco-escolas, Jovens Repórteres do Meio Ambiente e Aprendendo Sobre Florestas, que são referências em excelência para o desenvolvimento sustentável.  Além disso, a Assembleia Geral da FEE foi marcada pela inclusão de novos países associados à rede. Essa ampliação demonstra o crescente reconhecimento global da importância da educação ambiental e do engajamento em ações sustentáveis. Durante a assembleia, também foram eleitos os membros da diretoria para os próximos dois anos. Cada membro da diretoria representa um país diferente, garantindo a representatividade e a participação ativa de todas as regiões envolvidas na organização.  Para Ricardo Cerruti Oehling, Diretor-Presidente do Instituto Ambientes em Rede, “a participação na Assembleia da FEE reafirma o compromisso do Brasil com a educação ambiental e o desenvolvimento sustentável. A troca de experiências e a colaboração entre os países associados fortalecem os programas, impulsionando o avanço global rumo a um futuro mais sustentável e consciente”, conclui.   

Bandeira Azul é destaque no Globo Repórter desta sexta-feira

Produção especial dedicada ao turismo catarinense explora as belezas naturais das praias certificadas com o prêmio sustentável  Nas margens da Lagoa do Peri, em Florianópolis, o repórter Ricardo Von Dorff entrevista a coordenadora do Bandeira Azul Brasil, Leana Bernardi, que fala sobre os critérios do programa. Crédito de foto: Bandeira Azul. O Programa Bandeira Azul é destaque no Globo Repórter desta semana. A edição especial dedicada ao turismo catarinense, evidencia as belezas naturais da Lagoa do Peri e da Praia de Quatro Ilhas, ambas certificadas com o prêmio de sustentabilidade. A edição ainda conta com a entrevista especial da coordenadora nacional, Leana Bernardi. O programa será exibido nesta sexta-feira, 23 de junho, a partir das 22h. Em março, o repórter Ricardo Von Dorff esteve na Lagoa do Peri, localizada em Florianópolis, conhecendo o espaço e os critérios solicitados para hastear a bandeira azul. Nas margens da lagoa, o jornalista realizou uma entrevista descontraída com a coordenadora nacional, Leana Bernardi, que discorreu sobre a história da bandeira azul no Brasil e no mundo. A equipe do Globo Repórter também visitou a Praia de Quatro Ilhas, em Bombinhas, onde realizaram as gravações do plantio de mudas com crianças do Projeto Escola Mar, que integrava parte das atividades de educação ambiental organizadas pelo comitê gestor da praia.  Bombinhas é destaque em educação ambiental. Na foto, crianças do Projeto Escola do Mar participam da atividade de plantio de mudas, na Praia de Quatro Ilhas. Crédito de foto: Setur/Bombinhas. Outros destinos de viagem do estado também serão destaque nesta edição, como a trilha do Rio do Boi, no Cânion do Itaimbezinho; a Laje de Jagua, conhecida por suas ondas gigantes; a rota do cânions que atraem praticantes de balonismo; o tradicional carnaval de máscaras de Nova Veneza; entre outros. A produção sobre os roteiros surpreendentes de Santa Catarina percorreu sete cidades catarinenses, passando pelo mar, interior, montanhas e vales, demonstrando as características naturais, turísticas e gastronômicas do estado.  Para Leana Bernardi, “a exibição da edição especial dedicada ao turismo catarinense, que destaca a Bandeira Azul como um importante selo de gestão de turismo sustentável e responsável, é, sem dúvidas, um momento único na história do programa no Brasil. Projetar a Bandeira Azul nacionalmente para mais de 40 milhões de espectadores, junto a esses outros destinos espetaculares que temos no estado, será surpreendente”, afirma.  Confira algumas fotos dos bastidores das gravações, que aconteceram nos meses de março e abril.  Crédito de foto: Bandeira Azul e Setur/Bombinhas. Programa disponível em: https://globoplay.globo.com/v/11726368/ 

Três praias brasileiras certificadas com Bandeira Azul são classificadas entre as 10 melhores da América Latina

Praia de Nossa Senhora de Guadalupe, Prainha e a Praia do Peró se destacaram pela qualidade de infraestrutura e serviços Praia de Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, Ilha dos Frades – SA. Foto: Fábio Marconi. A América Latina é mundialmente conhecida por suas belas praias, que atraem turistas em busca de paisagens deslumbrantes. Um estudo divulgado pela renomada Rede Proplayas revelou no último dia 08 de junho, Dia Mundial dos Oceanos, as 10 melhores praias da região. O destaque é que três entre as quatro praias brasileiras no top 10 são comprometidas com os critérios Bandeira Azul. Na lista, estão as praias de Nossa Senhora de Guadalupe, Prainha e Praia do Peró.  A Praia da Ponta de Nossa Senhora de Guadalupe, localizada em Salvador – BA, aparece em terceiro lugar no ranking da classificação geral. A Prainha, localizada na zona oeste do Rio de Janeiro – RJ, já aprovada pelo Júri Nacional como candidata a Bandeira Azul na temporada 2023/2024, aparece em sexto lugar, seguida pela Praia do Peró, Cabo Frio – RJ, classificada como a sétima melhor praia da América Latina e candidata a renovação pela sexta temporada consecutiva da Bandeira Azul. Da esquerda para a direita: Praia do Peró, localizada em Cabo Frio – RJ e Prainha, localizada no Rio de Janerio – RJ. Foto: Divulgação/Bandeira Azul. A Rede Proplayas, responsável pelo estudo, é uma plataforma de intercâmbio colaborativo de gestão e certificação de praias, presente em 17 países da América Latina e na Península Ibérica. A escolha das melhores praias da América Latina se baseia em métodos científicos que envolvem a qualidade da água e da paisagem,infraestrutura, acessibilidade, qualidade da água e turismo sustentável.  Rede Proplayas divulga a lista das 10 melhores praias da América Latina. Entre as quatro praias brasileiras destacadas no ranking, três são certificadas com a Bandeira Azul. Para Leana Bernardi, coordenadora nacional do Programa Bandeira Azul no Brasil, a classificação reforça o papel do programa na gestão de zonas costeiras e marinhas, pois os princípios e objetivos do Bandeira Azul estão justamente conectados com os parâmetros analisados pela Rede Proplayas para considerar uma praia de excelência. “Ter três praias Bandeira Azul entre as dez melhores na América Latina sem dúvidas é um orgulho muito grande para o país”.   O Presidente do Júri Nacional do Programa Bandeira Azul, Ricardo Haponiuk, destaca que “este reconhecimento internacional de praias brasileiras consagra um trabalho de longo tempo que vem sendo feito pelo Bandeira Azul. Esperamos que mais cidades busquem aderir ao Programa para que possam qualificar ainda mais as suas praias, e com isso potencializar o turismo, de modo a entregar serviços de mais qualidade aos visitantes, ao mesmo tempo gerar mais empregos, renda e qualidade de vida para a população local”, conclui.  Bandeira Azul O principal objetivo do Programa Bandeira Azul é conscientizar a sociedade, empresários do segmento náutico e gestores públicos quanto à necessidade de proteger ambientes marinhos e costeiros, incentivando a realização de ações com foco em gestão, qualidade, proteção e educação ambiental

Bandeira Azul Brasil divulga lista de praias e marinas pré-aprovadas

Júri Nacional indicou 45 candidatos para a temporada 2023/2024; Resultado final será divulgado em setembro, após avaliação do Júri Internacional  O Júri Nacional do Programa Bandeira Azul Brasil se reuniu na última terça-feira, dia 30 de maio, para avaliar a inscrição de 48 candidatos a receber a certificação que atesta práticas sustentáveis realizadas em praias, marinas e embarcações de turismo. No total, 45 candidatos foram pré-aprovados pelo Júri Nacional, sendo 34 praias e 11 marinas, que serão recomendadas para avaliação do Júri Internacional, que se reúne em setembro, em Copenhague, na Dinamarca, para avaliação final. Com a expectativa de novas praias e marinas premiadas, o Brasil deve ampliar o número de locais certificados com a Bandeira Azul. Na última temporada, 29 praias e 11 marinas foram certificadas com o selo. Um dos destaques da temporada 2023/2024 é a candidatura da Praia de Itá, localizada nas margens do reservatório de Itá, no rio Uruguai, divisa de Santa Catarina com o Rio Grande do Sul, no interior do continente sulamericano. Se aprovada pelo Júri Internacional, a Praia de Itá será a primeira praia fluvial do Brasil a ser certificada com a bandeira azul.  No estado do Rio de Janeiro, outras duas praias na Lagoa de Araruama, localizadas na Região dos Lagos, também foram pré-aprovadas pelo Júri Nacional. Além disso, a Lagoa do Peri, em Florianópolis – SC, também foi selecionada e  se encaminha para a sua oitava temporada certificada.  Para Leana Bernardi, coordenadora nacional do programa, “o Brasil oferece um potencial enorme para a premiação de praias e marinas costeiras, mas, ao abraçar o interior do país, com a quantidade de balneários lacustres ou fluviais, nossas cachoeiras, represas e demais atrativos de água doce, o crescimento do programa deve ser linear, aumentando o número de locais certificados e engajados em promover um turismo mais  sustentável”, pontua. Neste ano, o Júri Nacional do Programa Bandeira Azul Brasil foi composto por representantes do Ministério do Turismo (MTur), Secretaria do Patrimônio da União (SPU), do Instituto Ambientes em Rede (IAR), da Associação Náutica Brasileira (ACATMAR), da Agência Brasileira de Gerenciamento Costeiro, da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), da Associação Nacional de Municípios de Meio Ambiente (ANAMMA) e da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA). Anualmente, as entidades se reúnem para avaliar o cumprimento dos critérios e definir as praias, marinas e embarcações de turismo qualificadas ao prêmio e que serão submetidas ao Júri Internacional. Bandeira Azul O principal objetivo do Programa Bandeira Azul é conscientizar a sociedade, empresários do segmento náutico e gestores públicos quanto à necessidade de proteger ambientes marinhos e costeiros, incentivando a realização de ações com foco em gestão, qualidade, proteção e educação ambiental. LISTA DE PRAIAS PRÉ-APROVADAS:  Praia do Patacho, Porto de Pedras – AL  Praia de Itacimirim, Camaçari – BA  Praia de Guarajuba, Camaçari – BA  Praia da Viração, Salvador – BA Praia de Nossa Senhora de Guadalupe, Salvador – BA  Praia do Cumbuco, Caucaia – CE  Praia do Forno, Armação de Búzios – RJ  Praia da Azeda e Azedinha, Armação de Búzios – RJ  Praia do Peró, Cabo Frio – RJ Praia de Ubás, Iguaba Grande – RJ  Praia de Sossego, Niterói – RJ  Prainha, Rio de Janeiro – RJ  Praia da Reserva, Rio de Janeiro – RJ Praia das Pedras de Sapatiba, São Pedro da Aldeira – RJ  Praia de Itaúna, Saquarema – RJ  Praia do Estaleiro, Balneário Camboriú – SC  Praia do Estaleirinho, Balneário Camboriú – SC  Praia de Taquaras, Balneário Camboriú – SC Praia de Piçarras, Balneário Piçarras – SC  Praia da Ponta do Jaques, Balneário Piçarras – SC  Praia da Conceição, Bombinhas – SC  Praia de Quatro llha, Bombinhas – SC  Praia do Mariscal, Bombinhas – SC  Lagoa do Peri, Florianópolis – SC Praia Grande, Governador Celso Ramos – SC  Prainha de Itá, Itá – SC  Praia Grande, Penha – SC  Praia da Saudade, Penha – SC Praia da Bacia da Vovó, Penha – SC Praia do Ervino, São Francisco do Sul – SC  Praia do Forte, São Francisco do Sul – SC  Praia Grande, São Francisco do Sul – SC  Praia da Saudade, São Francisco do Sul – SC  Praia do Tombo, Guarujá – SP  LISTA DE MARINAS PRÉ-APROVADAS:  Yacht Clube da Bahia, Salvador – BA  Marina Costabella, Angra dos Reis – RJ Iate Clube de Santos, Angra dos Reis – RJ Tedesco Marina, Balneário Camboriú – SC  Iate Clube de Santa Catarina Veleiros da Ilha, Florianópolis – SC Marina Conceição, Florianópolis – SC  Marina Itajaí, Itajaí – SC  Iate Clube de Santos, Guarujá – SP  Marinas Nacionais, Guarujá – SP  Voga Marina, Ubatuba – SP Marina Kauai, Ubatuba – SP

Número de locais certificados com a Bandeira Azul deve aumentar na próxima temporada

Júri Nacional indicou 45 candidatos para a temporada 2023/2024; Resultado final será divulgado em setembro, após avaliação do Júri Internacional  Nesta terça-feira, 30 de maio, aconteceu a reunião do Júri Nacional do Programa Bandeira Azul Brasil. O objetivo do evento foi reunir as entidades representativas do júri para avaliar o cumprimento dos critérios do programa dos 48 candidatos inscritos para a temporada 2023/2024. Dos candidatos, 45 foram pré-aprovados pelo Júri Nacional, sendo 34 praias e 11 marinas, que serão recomendadas para avaliação do Júri Internacional, que se reúne em setembro, em Copenhague, na Dinamarca, para avaliação final. Dos 45 candidatos, 38 concorrem a renovações e 7 são novos candidatos. Com a expectativa de novas praias premiadas, o Brasil deve ampliar o número de locais certificados. Na última temporada, 29 praias e 11 marinas foram certificadas com o selo que atesta práticas de turismo sustentável.  De acordo com Leana Bernardi, coordenadora do Programa Bandeira Azul no Brasil, “o júri avaliou o cumprimento dos critérios através da verificação dos relatórios apresentados, ressaltando a importância dos candidatos enviarem relatórios com informações precisas e ordenadas. Novamente, foi identificada a necessidade de esclarecimentos pontuais de alguns candidatos”, pontua. Assim, prazos foram estabelecidos para esclarecer estas pendências.  Neste ano, o Júri Nacional do Programa Bandeira Azul Brasil foi composto por representantes do Ministério do Turismo (MTur), Secretaria do Patrimônio da União (SPU), do Instituto Ambientes em Rede (IAR), da Associação Náutica Brasileira (ACATMAR), da Agência Brasileira de Gerenciamento Costeiro, da Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático (SOBRASA), da Associação Nacional de Municípios de Meio Ambiente (ANAMMA) e da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Meio Ambiente (ABEMA). Anualmente, as entidades se reúnem para definir as praias, marinas e embarcações de turismo qualificadas ao prêmio e que serão submetidas ao Júri Internacional. Bandeira Azul O principal objetivo do Programa Bandeira Azul é conscientizar a sociedade, empresários do segmento náutico e gestores públicos quanto à necessidade de proteger ambientes marinhos e costeiros, incentivando a realização de ações com foco em gestão, qualidade, proteção e educação ambiental. Júri Nacional do Programa Bandeira Azul deliberando as praias e marinas pré-aprovadas para a temporada 2023/2024.

Bandeira Azul realiza workshop nacional exclusivo para marinas, em Florianópolis

Evento reuniu gestores de todo o país para discutir os critérios do programa O Programa Bandeira Azul Brasil, em parceria com o Iate Clube de Santa Catarina (ICSC), promoveu na última quarta-feira, dia 10 de maio, um workshop dedicado exclusivamente para gestores de marinas certificadas e empresários do setor náutico. O evento foi realizado na sede do Iate Clube de Santa Catarina – ICSC, localizado no centro de Florianópolis, em Santa Catarina. Neste ano, o workshop bandeira azul foi dividido entre praias e marinas para atender de forma mais específica as demandas desses espaços, que possuem gestões diferenciadas das praias premiadas.  Na ocasião, estiveram presentes no evento representantes da ACATMAR – Associação Náutica Brasileira, do ICSC – Iate Clube de Santa Catarina, da Marina Kauai, Marina Itajaí, Marina Costabella, Iate Clube de Santos, Voga Marine e Secretaria de Meio Ambiente de São Francisco do Sul, que participaram de palestras com temas que envolvem os critérios do programa.  Para Michele Castilho, consultora da bandeira azul no ICSC, “na gestão de um iate clube e de marinas em geral, a Bandeira Azul é necessária para olhar não somente para a limpeza e infraestrutura do espaço, mas também para o comportamento dos seus colaboradores. Por isso, práticas de educação ambiental são realizadas a fim de levar conscientização para os nossos sócios. Essas ações estão no dia a dia do ICSC e nos incentivam a seguir nossos propósitos definidos na missão e valores da empresa” afirmou.  Leana Bernardi, coordenadora nacional do programa, afirma que “o encontro reuniu gestores de marinas e empresários do setor náutico para discutir e avaliar os critérios do programa. Esta troca é de extrema importância para o Bandeira Azul, já que todo o trabalho é realizado de forma participativa, entre o programa e os gestores desses espaços. O evento também cria a possibilidade de troca de experiências, demonstrando as boas práticas de gestão e educação ambiental realizadas nas marinas certificadas”, finaliza. Bandeira Azul O principal objetivo do Programa Bandeira Azul é conscientizar a sociedade, empresários e gestores públicos sobre a necessidade e importância de proteger ambientes marinhos e costeiros, incentivando a realização de ações com foco em gestão, qualidade, proteção e educação ambiental.  Para receber a certificação, uma série de critérios estabelecidos pela Foundation for Environmental Education (FEE), uma das maiores organizações de educação ambiental do mundo e responsável pelo programa, devem ser atendidos, mantidos e comprovados anualmente.